Antes da definição que um top, por exemplo, é roupa de mulher, esse mesmo top era apenas um tecido cortado. Ou seja, nenhuma peça de roupa é naturalmente de homem ou de mulher.
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Somos nós, humanos, que determinamos ao longo das décadas o que era ser mulher e homem e como cada um deveria se vestir.
Um bom exemplo para entender isso é com a moda. Você provavelmente tem dia que não quer se vestir de forma sexy ou expressar feminilidade. Há dias que você deseja, por exemplo, só estar confortável e isso poderia implicar em vestir um moletom (uma peça sem gênero).
“A diferença entre peças de roupas surgiu principalmente no período renascentista. O visual que tinha mangas justas, espartilho, corpetes e saias deixavam a silhueta do corpo da mulher mais acentuada e o diferenciava da moda “masculina”. Foi só em 1920 que a estilista Coco Chanel começou a criar peças “femininas” com mais liberdade criativa, inovando em seus desfiles com modelos trajadas de calças e blazers – uma polêmica para a época. Foi a partir daí que plantaram a primeira semente para o que seria hoje a moda sem gênero livre de qualquer limitação binária”, explica a Amaro, em seu blog.
A moda é sobre expressar como nos sentimos. Por isso, não importa se usamos roupa considerada de homem ou de mulher, pois o que realmente é importante é estarmos confortáveis sobre como somos.
Além disso, há diversas peças comuns, e que provavelmente você tem no seu guarda-roupa, que não são destinadas a um gênero específica. Por exemplo:
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Jaqueta jeans
Moletom
Calça de alfaiataria
Sobretudo
Macacão
Viu como a moda sem gênero não é algo complexo e já está entre nós? Agora que você sabe que pode se vestir como quiser, se liberte para se expressar e se sentir confortável, pois o que imposta, não é a opinião do outro, mas sim nossa felicidade.
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