A moda inclusiva vem sendo trabalhada para que as pessoas possam realmente ser quem elas querem e se vejam assim, sem se preocupar em usar uma roupa masculina ou feminina, apenas vestindo um estilo que lhes agrada. Com isso, algumas marcas lançaram um provador unissex nas lojas, como foi o caso da H&M, que levantou uma polêmica quando isso aconteceu.
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A marca foi criticada no Reino Unido por clientes do sexo feminino, que disseram se sentirem “vulneráveis” com os vestiários de gênero neutro em todas as lojas da rede. Algumas disseram que ter um provador unissex na H&M significa que uma menina de 12 anos pode ficar ao lado de um cara de 55 anos na hora de provar uma roupa.
A H&M, que é a segunda maior varejista de moda do planeta, foi bastante criticada por sua escolha, com colunistas dizendo que um esforço desses de ser inclusivo e de ter provadores para todos, deixando os termos de gênero para outro lado, faz com que apenas uma cortina garanta a privacidade em um espaço pequeno.
Alguns colunistas até citaram que: “Isso significa que, muito provavelmente, uma menina de 12 anos à beira da feminilidade pode estar ansiosamente esfregando os ombros com um cara de 55 anos de bunda peluda. Ou uma mulher grávida conscientemente experimentando um vestido de maternidade ao lado de um jogador de rugby barbudo de 1,80m.”
Segundo a imprensa britânica, isso faz com que guardar os direitos de autoexpressão de uns traz uma exposição de danos maior para meninas e mulheres. No Twitter, uma comentarista ainda disse que: “Se as empresas permitem acesso irrestrito a mulheres jovens/solteiras, não importa o quão bem ensinamos aos nossos jovens os limites, leva apenas alguns segundos para que uma agressão sexual ocorra... "
A imprensa reitera ainda que essa preocupação vem de casos onde um ex-oficial de apoio comunitário da polícia de Derbyshire admitiu ter filmado crianças nuas nos vestiários de uma piscina, e que em outro caso um homem filmou secretamente uma jovem em um vestiário. E você, o que acha dessa polêmica?
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