Quem adora Marilyn Monroe já estava há um tempo esperando para ver a cinebiografia da atriz norte-americana, né? Sorte que ela chegou semana passada na Netflix e já começou a ser um grande conteúdo para muitas de nós que amamos não só a Marilyn, mas uma fofoca e um figurino belíssimo também.
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Ana de Armas dá vida à estrela do cinema e da cultura pop, misturando fatos da vida real com a ficção, mostrando os abusos da infância até os últimos momentos da estrela, junto com as questões de saúde mental e como a imagem de Marilyn é explorada até hoje.
Quem foi responsável pelo figurino é Jennifer Johnson, que contou para a Vogue como foi o processo de criação. “É uma tarefa assustadora porque esses designs originais são tão bonitos e tão luxuosos. E a qualidade e o design são tão inteligentes e era tão importante acertar. E isso era muito peso nos meus ombros”.
A gravação do filme começou em 2019 e com a pandemia, fez o desenrolar demorar mais do que o esperado, mas não comprometendo a qualidade do filme.”Não tive tempo de ver as roupas pessoalmente, nem todas estão em um só lugar, e nem muito arquivada, muito disso está perdido, ou se existe, está em todo o mundo. Fui pesquisar muito as técnicas da construção, dos tecidos, da alfaiataria, e o movimento dos vestidos foi muito importante. Era incrivelmente importante que os figurinos não parecessem uma recriação, impensada, porque isso é muito fácil de fazer. E você vê isso na Hollywood Boulevard. Você vê Marilyn em todos os lugares. Sempre tem alguém vestido de Marilyn.
Então, para mim, era muito importante que o traje se tornasse algo com que Ana se movesse de tal maneira que nunca parecesse um traje. Os designers originais eram quem tinham o luxo de ter Marilyn. Não tínhamos isso. Tive o luxo de ter Ana. Então nós tivemos que fazer isso funcionar para Ana e não poderia ser apenas como: ‘Oh, aqui está essa fantasia que é de Marilyn’. Então foi muito difícil acertar isso. E eu acho que foi muito obsessivo, prestar atenção nos detalhes da alfaiataria, na qualidade, no movimento do tecido e na construção, mas também a Ana se sentir confortável. Tentamos alcançar uma espécie de senso de naturalismo, mesmo que algumas dessas imagens no filme você tenha visto na própria Marilyn.” conta Jennifer.
Ela ainda conta a preocupação de trazer a atriz Ana de Armas para o papel, já que ela é bem diferente de Marilyn, e com as roupas conquistou uma sensação de liberdade. “O que é tão adorável neste filme é que ele me deu presentes. Me deu a oportunidade de realmente mergulhar no que eu amo, que é o desenvolvimento de personagens. E eu adoro desenvolver um personagem de uma maneira que pareça muito natural e não artificial. E eu sinto que o filme mostra isso e sinto que é um filme de fantasia que se deleita como quando sua saia está voando em câmera lenta, quando o vento sopra seu vestido plissado dos anos 1970.” disse Jennifer.
Pronta para ver tudo isso na telona?
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