“Um verdadeiro sucesso”, assim descreveu o criador de conteúdo colombiano, Yeferson Cossio, a cirurgia que o mudou para sempre e com a qual ele se sente muito bem, apesar da dor que causou. Ele passou por um procedimento de alongamento ósseo, uma cirurgia que aumenta a estatura e que está em alta entre as celebridades do streaming.
Cossio publicou na semana passada, através de sua conta no Instagram, que finalmente alcançou a altura que tanto deseava: "Passei de 1,77m para 1,85m. Tirei os aparelhos das pernas depois de 8 meses". Em setembro do ano passado, ele passou pela cirurgia. Apesar das críticas, ele defendeu sua posição, que lhe custou milhões de pesos colombianos.
“Por que eu iria esconder isso? É como tipo, ‘Oi, meu nome é Yeferson, estou inseguro como quase todos os seres humanos, com alguma parte do meu corpo e tenho alguns milhões de pesos para mudar o que não gosto”, disse Yeferson, que finalmente removeu os pinos que tinha nas pernas em 26 de maio.
O que é alongamento ósseo?
Geralmente, os fêmures são cortados e depois ajustados com hastes ou pinos até se obter a medida desejada. De acordo com uma reportagem da BBC Mundo, existem vários procedimentos, uns mais avançados que outros. Por exemplo, nos Estados Unidos, o especialista Dror Paley opta por uma operação menos invasiva.
Isso consiste em "um pino intramedular ajustável que elimina a necessidade de um fixador externo. O pino, extensível, é ajustado por meio de uma tecnologia de ímãs controlada remotamente". Isso permite que o paciente cresça até cerca de 14 centímetros. O ideal é que o crescimento diário seja entre 0,75-1 mm. Para alcançar essa façanha, o paciente deve permanecer em uma cadeira de rodas por várias semanas.
Esta cirurgia é normalmente realizada em pessoas para corrigir deformidades congênitas ou que sofreram algum acidente que afetou, geralmente, os membros inferiores. É um procedimento cirúrgico que já existe há vários anos, mas agora está em alta porque é usado por razões estéticas.
Os riscos desta operação podem ser infecções, um processo de cicatrização mais lento e falta de união, o que pode exigir repetir o procedimento. A probabilidade disso ocorrer é de cerca de 10%. Em relação ao pós-operatório, é necessário agendar consultas com o fisioterapeuta até quatro vezes por semana.