“Bom dia, Verônica”, este é o nome da produção nacional que estreou há pouco mais de uma semana na Netflix e que tem dado o que falar.
Baseada no livro do autor Raphael Montes, a série traz diversas discussões sobre problemas corriqueiros do Brasil. E com várias abordagens, seu tema de maior destaque e que carrega a trama é sobre “violência doméstica” de um ponto de vista que talvez você nunca tenha imaginado.
Para quem ainda não assistiu, a produção brasileira conta a história de Verônica Torres (interpretada por Tainá Müller), uma escrivã de uma delegacia de homicídios, que presencia o suicídio de uma mulher vítima de um golpe por boa noite Cinderela. Após uma entrevista na televisão, Verônica se conecta com Janete (por Camila Morgado), que além de ser vítima de violência doméstica, é obrigada por seu esposo, um oficial da polícia militar, Cláudio Brandão (por Eduardo Moscovis), a participar de um violento ritual de caça de mulheres na região central da cidade de São Paulo.
Ao longo de seus 8 episódios, Bom dia, Verônica traz à luz as mais variadas formas de violência doméstica, desde a física, chegando à psicológica e também a sexual.
Além de abordar o tema, ao final de cada episódio, a série faz um apelo para que mulheres vítima de violência doméstica façam uma denúncia.
Com roteiro envolvente e bom desenvolvimento, Bom dia, Verônica aborda ainda questões sobre os limites morais e éticos em departamento públicos.
Feminicídio no Brasil
Somada à violência doméstica que por si só já é significativa, segundo informações da Agência Brasil, um relatório produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) indicou que os casos de feminicídio cresceram 22,2% somente entre março e abril de 2020, em 12 estados brasileiros.
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