Quem é noveleiro de verdade sabe que, quando acontece um acidente em uma novela, só podemos acreditar que o personagem está realmente morto, se as cenas mostram o corpo. Caso que não aconteceu com Madeleine (Karine Teles), em ‘Pantanal’.
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Como a novela é um remake - a primeira versão foi ao ar em 1990 pela extinta TV Manchete -, muito do que vemos na trama já é de conhecimento do público. No entanto, a própria morte de Madeleine não estava prevista para acontecer na primeira versão.
O final trágico da mãe de Jove foi acrescentado à história depois que a atriz Ítala Nandi pediu para deixar a produção para assumir outro projeto. Na versão original, escrita por Benedito Ruy Barbosa, o destino da socialite era um pouco diferente.
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“A novela original é maravilhosa. Ela caía no Pantanal e não morria. Era cuidada pelo Velho do Rio, se transformava numa pantaneira maravilhosa e acabava ficando com o Zé Leôncio no final. Que coisa, já que no início da novela ela o chamava ele de ‘cheiro de bosta de vaca’”, revelou Ítala Nandi em entrevista recente.
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“Havia uma virada na personagem que era maravilhosa. Imagina o Zé Leôncio encontrar aquela mulher, que foi mulher dele, no meio do Pantanal, transformada em outra coisa. Seria um gênio de cena”, afirma ela.
De acordo com informações divulgadas pelo site Notícias da TV, no mês passado, o autor Bruno Luperi já escreveu a novela toda e entregou à produção. Não há nenhuma cena da mãe de Jove viva.
Mas, como a trama só termina em outubro, o novelista tem tempo para mudar algo se quiser. Apesar do apelo da audiência da novela da Globo, que gostaria de ver um rumo diferente para Madeleine na versão de 2022, Luperi preferiu manter o desfecho que o avô precisou escrever em 1990. Pelo menos por enquanto.
Em suas redes sociais, Karine Teles aproveitou para se despedir da personagem e agradecer o carinho do público e da produção da novela com a sua “Mad”, maneira como ela se refere à Madeleine.
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