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Pantanal: veja como foi feita a cena da morte da onça Marruá

A cena foi uma das mais tensas da trama até agora; veja os truques que foram usados nas filmagens

Veja como foi feita a cena da morte da onça Marruá
Veja como foi feita a cena da morte da onça Marruá (Foto: Divulgação/Globo)

No último sábado (20), foi ao ar uma das cenas mais tensas de ‘Pantanal’ até agora, quando Renato (Gabriel Santana) acabou atirando contra a onça Marruá para salvar a vida do pai Tenório (Murilo Benício) de ataque.

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Segundo informações divulgadas pelo Gshow, para a cena, os atores e o animal não estiveram no mesmo ambiente em nenhum momento. Murilo Benício e Gabriel Santana gravaram em uma fazenda próxima do Rio de Janeiro, cenário que imita as características do Pantanal.

Já o animal, no caso a onça-pintada Gaia, teve suas imagens capturadas na Associação Mata Ciliar, em Jundiaí, no interior de São Paulo.

Mas para passar a sensação de realidade e colocar os dois elementos na mesma cena, a a equipe de Efeitos Visuais da Globo é quem faz o trabalho “pesado”. Essa mesma equipe, foi responsável por outras tomadas como a da onça Marruá surgindo na tapera e da queda do avião de Madeleine (Karine Teles). Desta vez, a equipe coordenada por Rafael Ambrosio, supervisor de Efeitos Visuais, precisou contrapor a iluminação, os enquadramentos de câmera e até outras imagens da onça Marruá.

“Na mesma cena, utilizamos imagens da Matí, a onça de outras cenas, e a da Gaia, que foi gravada agora. Elas são muito parecidas em questão de porte, peso, tamanho, o que ajudou muito na edição final”, explica Rafael ao Gshow, que trabalhou junto com Brenda Ximenes, designer da Globo, na composição da cena.

Cena do tiro

No cenário em que foi filmada a reação e a interação dos atores, a onça era um boneco. O objeto de cena, inclusive, foi todo produzido pela equipe de arte da Globo, que trabalhou com a equipe de efeitos especiais na composição final. Foi apenas filmado o sangue espirrando em Tenório, como efeito do tiro.

“A onça é um objeto cenográfico em que a arte produziu a cabeça e todo o corpo foi montado com tecidos e sacos especiais. A ideia era chegar num formato próximo a de uma onça morta, já que o Velho do Rio a carrega depois”, explica Ricardo Menezes, produtor de efeitos especiais da Globo.

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Já no local em que foram registradas as imagens da onça, a logística foi bem diferente. A onça-pintada Gaia iria passar por exames de rotina e a equipe da Globo aproveitou para filma-la, momentos antes disso. Desta forma, algumas aberturas foram feitas na grade da área do animal para a câmera, para registrar as imagens de Gaia apenas deitando.

O sangue, obviamente, também é cenográfico. Como Gaia estava mais calma, um produtor pode ingressar na área dela e utilizar pingos de sangue cenográfico em seu corpo: a substância é totalmente atóxica, composta de groselha, água e açúcar.

Crime inafiançável

Vale lembrar que matar ou caçar animais silvestres no Brasil, é crime previsto em lei pelo Artigo 29 da Lei nº 9.605 de 12 de Fevereiro de 1998. O texto dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.

A pena prevista para esse tipo de crime é detenção de seis meses a um ano, e multa em caso de matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida.

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