Filmes e Séries

‘A Pequena Sereia’: por que as irmãs de Ariel são de diferentes nacionalidades?

Elas não são de mães diferentes, mas Javier Bardem tem a justificativa perfeita

‘A Pequena Sereia’: por que as irmãs de Ariel são de diferentes nacionalidades?
‘A Pequena Sereia’: por que as irmãs de Ariel são de diferentes nacionalidades? (Foto: Divulgação/Disney)

Ariel é, sem dúvida, a mais famosa, mas não a única filha do Rei Tritão, que na versão live action de ‘A Pequena Sereia’, que acaba de chegar aos cinemas, é interpretado pelo ator espanhol Javier Bardem. O Rei do Mar tem um total de sete filhas e, se no filme original da Disney nós as encontramos cantando e dançando no primeiro número musical, na nova versão dirigida por Rob Marshall também as vemos em todo o seu esplendor, sendo apresentadas por um orgulhoso Tritão que rapidamente fica descontente ao descobrir que a sempre rebelde Ariel não está entre elas.

ANÚNCIO

E se na versão animada as sete irmãs são diferentes na cor de suas caudas e cabelos, bem como em seus penteados, o live action tira proveito disso para representar uma maior diversidade étnica. Ariel e suas irmãs pertencem a raças diferentes, algo que rapidamente chamou a atenção de alguns espectadores, que se perguntam se elas não são todas da mesma mãe, a famosa mãe de Ariel, cuja morte traumatizou completamente o rei e criou tantos preconceitos contra os humanos.

E a resposta foi dada pelo próprio Bardem, que esclareceu que todas as filhas de Tritão compartilham mesmo pai e mãe: “Sete filhas, mas com a mesma mãe”. Ele fez isso em uma entrevista com o jornalista espanhol Pedro Prieto para seu canal PedroPrietoTV, embora também tenha dado explicações semelhantes a outros meios de comunicação, como a Esquire, explicando que a resposta lhe foi dada por Rob Marshall, o diretor do filme.

“Fiz a pergunta a Rob: ‘Mas como pode ser isso? Ele me disse que, como em todos os mares e oceanos, assim que o ato de reprodução ocorria, a essência daquele oceano, naquela localização geográfica, era produzida naquele peixinho.”

Essa não é a primeira vez que Bardem se refere a essa questão e, além disso, a exalta como uma das grandes virtudes do filme. A representação de um mundo de variedade, que é aquele em que vivemos “quer gostemos ou não”.

“Acho maravilhoso que em 2023 faremos um filme em que há uma sereia para cada criança do mundo”, disse ela à imprensa em uma das apresentações do filme. “Minhas filhas são todas de sua mãe, mas da mesma mãe. Uma filha para cada mar, sete mares e sete filhas. Com a essência de cada lugar nelas. Mas cada menina pode ser refletida em sua sereia. Há inclusão. É um mundo de variedade, que é o mundo em que vivemos, quer gostemos ou não. Eu, pessoalmente, adoro isso”, declarou o ator.

De acordo com Bardem, é maravilhoso que as crianças estejam presenciando isso, mas alguns foram rápidos em criticar essa diversidade, chamando-a de “inclusão forçada” e se opondo ao fato de Ariel ser interpretada por uma atriz negra, Halle Bailey, no remake.

ANÚNCIO

· · ·

+ ENTRETENIMENTO:

O Ken do filme da Barbie “não tem dinheiro, não tem emprego, não tem carro”, de acordo com Ryan Gosling

Esses foram os melhores momentos de Lana Del Rey no Brasil até agora

· · ·

Siga e compartilhe

Você gostou deste conteúdo? Então siga a NOVA MULHER nas redes sociais para acompanhar mais novidades e ter acesso a publicações exclusivas: estamos no Twitter, no Instagram e no Facebook.

Aproveite e compartilhe os nossos textos. Seu apoio ajuda a manter este site 100% gratuito. Cada contribuição é muito valiosa para o trabalho da nossa equipe de redatores e jornalistas.

ANÚNCIO

Tags


Últimas Notícias