O mundo de fantasia que Greta Gerwig construiu para “Barbie” se tornou um dos aspectos mais elogiados do filme, ainda a quase dois meses de seu lançamento, pelo realismo com que a diretora conseguiu capturar o caráter artificial das bonecas da Mattel. Graças a novas fotos compartilhadas pela Architectural Digest, pudemos entrar na Barbie’s Dreamhouse, construída no set da Warner Bros. nos arredores de Londres.
A designer de produção Sarah Greenwood e a decoradora de cenários Katie Spencer, responsáveis por projetos como “Orgulho e Preconceito” e “Anna Karenina”, inspiraram-se no modernismo de meados do século de Palm Springs, incluindo a Kaufmann House do arquiteto Richard Neutra, construída em 1946. Gerwig comentou que as casas no mundo da Barbie não têm paredes nem portas: “As casas dos sonhos pressupõem que você nunca tem nada que gostaria que fosse privado; não há lugar para se esconder”.
Na casa da Barbie, há uma cama rosa, com lantejoulas e em forma de coração, um escorregador que leva à piscina e um guarda-roupa com roupas coordenadas que lembram uma caixa de brinquedos. Todos os móveis são rosa, é claro. As montanhas no fundo do cenário são pintadas à mão, e não em CGI, porque, de acordo com a diretora, “tudo precisava ser tátil, porque os brinquedos são, acima de tudo, coisas que você toca”.
Escassez de tinta rosa
Gerwig buscou, em suas palavras, uma “artificialidade autêntica” que daria ao filme o toque perfeito. O rosa é, sem dúvida, a cor que mais vimos no trailer e nas primeiras imagens, com a construção do set exigindo tanta tinta rosa que levou a uma escassez internacional de tinta fluorescente da marca Rosco, revelou Greenwood. “O mundo ficou sem rosa”, brincou o designer.
Mas tudo tinha que ser rosa, porque Gerwig queria “manter a infantilidade” da Barbie. “Eu queria que os rosas fossem muito vivos e que tudo fosse quase demais. Eu não queria esquecer o que me fez amar a Barbie quando eu era uma garotinha.” O filme será lançado nos cinemas em 21 de julho.
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