Depois do falecimento da rainha Elizabeth II no fim do último verão europeu mudou muitas coisas na família real. Além de um novo rei, desde o ano passado a família real tem de lidar com contas mais altas que o esperado.
Diante do elevado preço das contas, o rei Charles III ordenou que fossem desligadas os aquecedores das piscinas do palácio de Buckingham, onde mora, e de outras residências pertencentes à família real.
Outra medida tomada pelo monarca para diminuir os gastos é a troca das históricas lâmpadas a gás que continuavam usando essa fonte de energia mais cara por lâmpadas da led que consomem menos energia.
Sir Michael Stevens, encarregado das finanças da casa real, explicou que essas medidas obedecem o desejo do rei de melhorar a sustentabilidade ambiental do palácio construído em 1703.
Não foi o rei Charles o primeiro dos monarcas britânicos a se preocupar com o gasto de energia, o príncipe William também deu ordens parecidas em sua residência oficial, Clarence House.
No último ano, os gastos com energia da família real aumentaram aproximadamente 5% chegando a ultrapassar a cifra de 500 milhões de reais em um ano.
A justificativa da realeza para tantos gastos é que o ano passado foi “um ano de tristeza, mudança e celebração” desde a morte da rainha Elizabeth II. Michael Stevens pontuou que o palácio real “não ficou imune ao desafio colocado pela pandemia e pela inflação”.
Nas declarações de Michael, foi informado que o príncipe Harry e sua esposa, Meghan Markle, duques de Sussex, desocuparam totalmente a residência real e cobriram os gastos com a propriedade. Uma residência a menos para acender as luzes e aquecimento para o próximo ano.
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