Se alguém não sabe da importância de voltar a episódios traumatizantes do passado, ou não deixa de esquecê-las, tem de escutar a forma que Afonso Herrera lida com a fama que alcançou durante a novela e banda mexicana “Rebelde”, conhecida também como “RBD”
Em uma entrevista recente, Alfonso admitiu viver com sequelas psicológicas devido diversas situações traumatizantes que viveu junto a Anahí, Dulce Maria e outros nomes que marcaram uma geração na banda formada por atores da novela Rebelde.
Muitas vezes os fãs do grupo seguiram se aceitar nem entender os motivos para Alfonso recusar participar do reencontro do RBD, como a live realizada durante o lockdown, em 2020. O ator também se recusou a participar dos shows agendados por toda América Latina.
As razões para isso envolvem o cuidado com a saúde mental do ator e é preciso entender a importância de respeitar a sua decisão, mesmo que os fãs sintam a falta dele.
Alfonso Herrera é um rebelde
Porque não seguiu os demais, mas deixou claro em entrevista para o jornal El Pais que está feliz pela repercussão do aguardado retorno da banda depois de 15 anos longe dos palcos. Apenas no Brasil serão 7 shows em Novembro com intensa briga (literalmente) por ingressos.
“Compartilhamos coisas que ninguém nunca vai saber, estivemos em momentos duros, alegres e difíceis como o que passamos no Brasil”, disse Alfonso se referindo à tarde de autógrafos em que três fãs morreram pisoteadas pela multidão.
As sequelas psicológicas depois do RBD
Além de relembrar a tragédia ocorrida em São Paulo, o ator também comentou sobre as condições de trabalho e as questões sobre direitos de imagem.
“Até hoje tenho um pouco de medo quando estou em um lugar com muita gente. Éramos sozinhos e nos apoiamos porque não tivemos suporte psicológico para lidar com a situação”, disse o ator.
“Foi muito duro. Depois voltamos ao Brasil, conhecemos os familiares das pessoas que perderam a vida. Foi muito marcante e por mais que eu tente superar, está aqui”, completou.
O ator ainda contou que não recebeu nada pela venda de produtos RBD, que estampava milhares de produtos. Nem o cachê honesto de shows para 63 mil pessoas nos Estados Unidos, tudo teria ficado com o canal de televisão dono da marca.