Após divulgar documentário, Luísa Sonza rebate comentário sobre caso de racismo: “Ninguém está livre”

Na última quarta-feira, dia 13 de dezembro, a cantora e compositora Luísa Sonza, de 25 anos, usou seu perfil no Instagram para divulgar seu novo documentário na Netflix, intitulado ‘Se Eu Fosse Luísa Sonza’.

E, na aba de comentários da publicação, uma internauta questionou se o caso de injúria racial em que a artista respondeu na Justiça seria abordado na produção. “Fala sobre o racismo que você praticou? Kkkk” escreveu.

Pouco tempo depois, a dona do hit ‘Campo de Morango’ resolveu responder ao questionamento. “Sim! E sobre os seus? Ninguém está livre da estrutura racista em que vivemos! Já aproveito e te pergunto: O que você faz para ser de fato uma pessoa antirracista?”.

“Lembrando que não fazer nada efetivo para mudar o sistema automaticamente te faz uma pessoa racista, pois usufrui dos privilégios sem propor mudanças na estrutura” finalizou. Veja a seguir:

No documentário da Netflix, a artista mencionou o caso. “Tomei consciência de tudo, no sentido de me aliar à causa antirracista, entender minha responsabilidade como pessoa branca, buscar investir na causa antirracista” disse.

“Abri um restaurante, invisto em vários projetos, incluo isso na minha vida e não divulgo. Tento ser o mais correta nesse lugar” completou.

“Eu confesso que em algum momento demorei a ter entendimento disso porque eu sou pessoa privilegiada branca e estou sujeita a essa estrutura bost* e escrota”.

Relembre o caso

O caso aconteceu em 2018 durante uma festa em Fernando de Noronha. A advogada Isabel Macedo de Jesus acusou Luísa Sonza de racismo após a artista lhe pedir que trouxesse um copo de água. Luísa foi processada em 2020 e pagou uma indenização pelo crime cometido.

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