Filmes e Séries

A Barbie perdeu para o Ken? Criticam Ryan Gosling por ‘roubar’ Margot Robbie

O novo vídeo de Ryan Gosling interpretando 'I'm Just Ken' versão natalina está dividindo opiniões

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Ryan Gosling dominou a internet com o lançamento inesperado do videoclipe da música ‘I’m Just Ken’, versão natalina. O ator multifacetado retornou como Ken para celebrar as festas e, ao mesmo tempo, a indicação que recebeu para o Globo de Ouro 2024.

Ao lado do compositor Mark Ronson, com quem também lançou um projeto de quatro faixas intitulado ‘Ken the EP’, Gosling aparece vestindo um terno verde escuro enquanto bebe de uma xícara do Papai Noel em um estúdio decorado com luzes de Natal, enquanto Ronson conduz o show com uma grande bengala de doce na mão.

Gosling coloca os óculos de sol (obviamente) logo antes de começar sua interpretação, dizendo: “o mundo pode ter a voz do Ken, mas apenas a Barbie pode ter seus olhos”.

Este remix natalício incorpora um arranjo sinfônico de instrumentos com som festivo, incluindo sinos no estilo 'Carol of the Bells'. "Feliz Natal, Barbie", diz Gosling no final.

Embora todos sempre tenham expectativas altíssimas quando se trata de Ryan Gosling, ninguém esperava o impacto que ele teria ao personificar o subestimado companheiro da Barbie de Margot Robbie, no filme que já acumula 18 indicações.

A popularidade de Ryan Gosling é excessiva?

Gosling tem recebido elogios bem merecidos, mas ao mesmo tempo, o "excesso" da Kenergy (energia Ken) está dividindo opiniões nas redes sociais.

Não é ódio, mas ninguém pediu por isso e também, isso vai contra todo o propósito do filme”; “Deveriam ter chamado o filme de ‘Ken’ nesse ponto”; “Não se supõe que o filme trata de que os homens não são os protagonistas absolutos? Isso é contraditório”; “E assim Barbie foi esquecida”; “Ryan Gosling acabou sendo o protagonista, não Margot Robbie”; “Ok, mas o ponto do filme era que os homens deixassem de ser os protagonistas e isso já é energia demais, a mensagem é totalmente contraditória”, lê-se nas redes sociais.

Barbie vive em Barbieland, que para muitos é uma espécie de utopia feminista onde as mulheres podem fazer qualquer coisa, como ser presidentes e ocupar altos cargos no Supremo Tribunal, ao mesmo tempo em que usam saltos altos e organizam festas cheias de brilho e decorações cor-de-rosa.

No entanto, quando ela começa a questionar seu propósito no mundo, Barbie percebe que ser mulher é impossível em uma sociedade onde os homens monopolizam o poder e como é fácil se perder nesse sistema que nos trata como meros acessórios.

No mundo real, a Barbie é impactada pelo "patriarcado". Ela é objetificada e assediada, enquanto Ken é elogiado apenas por ser homem, o que o faz sentir-se visto e empoderado, algo que nunca havia experimentado em Barbieland. Isso o leva a transferir os padrões do mundo real para o mundo das Barbies, causando caos.

O que significa ser ‘apenas Ken’?

“Ele é apenas o Ken” foi a premissa com a qual a diretora destacou a dinâmica feminista que seria abordada em ‘Barbie’ e da qual surge a música ‘I’m Just Ken’. Ken simplesmente complementa a vida de Barbie sendo Ken e só, exatamente como frequentemente a sociedade nos faz sentir como mulheres. É por isso que uma parte do filme levanta a questão de que talvez os Kens mereçam algo melhor do que se sentirem acessórios. No final, tudo faz parte de uma crítica que questiona os papéis masculinos e femininos, e o sucesso de Ryan Gosling não está exatamente quebrando isso.

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