Filmes e Séries

Cinco coisas que você talvez não tenha notado em ‘Atlas’: um ator interpretou três personagens

O filme estrelado por Jennifer Lopez chegou à Netflix em 24 de maio

ANÚNCIO

Embora tenham se passado pouco mais de 24 horas desde que Atlas’ foi lançado na Netflix, o filme de ficção científica já conseguiu conquistar o público com sua história repleta de ação e drama.

Encabeçado por Jennifer Lopez e dirigido por Brad Peyton, o filme segue Atlas Shepherd, uma analista antiterrorista que precisa confiar na IA enquanto luta contra um robô formidável.

Assim como outras produções espaciais, o filme cheio de reviravoltas e momentos impactantes tem vários detalhes ocultos e segredos sobre sua realização que muitos espectadores talvez não conheçam.

Os detalhes de ‘Atlas’ que passaram despercebidos para muitos

Felizmente, Peyton revelou ao Tudum cinco coisas sobre o novo filme da Netflix que talvez você não tenha notado e podem surpreender você. Continue lendo para descobrir quais são.

Um ator deu vida a três personagens

Gregory James Cohan emprestou sua voz para Smith, o companheiro de inteligência artificial de Atlas no filme. No entanto, esse não foi seu único papel. O ator também interpretou outros dois personagens no filme.

"Estávamos tentando encontrar alguém que desse voz a Smith no set com Jen. Recebi um monte de fitas. Um deles realmente soava como eu imaginava Smith, que era esse cara chamado Greg Cohan, disse o cineasta ao site da Netflix."

"Então eu pensei: tenho que dar a esse cara um papel na frente da câmera", continuou. "Um dos papéis que deram a Cohan, além de Smith, é o do piloto do Dhiib (a nave do coronel Banks). "No começo, ele era apenas um holograma em uma cena", explicou.

"Depois, na foto adicional que fizemos, consegui filmar o interior da cabine. Então realmente tem uma pequena cena. Também aparece como a voz de um soldado no início do filme. Ele foi tão incrível...", destacou sobre o ator.

Sonoplastia foi gravada num metrô abandonado

Outro dado interessante é que parte da sonoplastia do filme foi gravada em uma estação de metrô abandonada em Londres. “Tenho trabalhado com Andrew Lockington, meu compositor, em todos os meus filmes e sempre estamos procurando maneiras de desenvolver algo novo. Descobrimos que havia uma estação de metrô abandonada em Londres. São cinco andares abaixo da terra”, explicou.

“E meu compositor de alguma forma convenceu a todos a trazer geradores para lá, pegou os instrumentos e gravou diferentes partes da partitura no metrô. E os efeitos de eco que você obtém deles. Eles gravariam tudo, desde um simples riff, que eles poderiam usar”, explicou.

"Eles fazem todo o alcance de todas as notas para que possamos usá-lo depois na música incidental e manipulá-lo digitalmente. Você sabe, basicamente somos um grupo de crianças nerds e só estamos tentando nos divertir e fazer coisas", reconheceu.

Uma parte de uma cena de tortura foi real

Uma das cenas mais impactantes é quando Harlan coloca um espéculo palpebral no olho do coronel Banks. O que ninguém imaginava é que não foram usados truques para filmar esta sequência.

"Tivemos esta cena em que o personagem de Simu Liu, Harlan, tortura o coronel Banks e tivemos que abrir o olho dele. Cada vez que as pessoas veem isso, reagem. Parece real, porque é real," revelou o diretor.

"Sterling K. Brown disse: 'Sim, eles podem fazer isso. Mas, podemos fazer isso por um período muito curto?' Então, eu instalei todas as minhas câmeras. Nós fizemos isso por 90 segundos, conseguimos o que precisávamos e seguimos em frente", especificou.

"O mais interessante disso é que o pai do produtor é oftalmologista e foi ele quem colocou o grampo no olho. Então o contratamos para um dia de trabalho", compartilhou.

‘Aliens’ de James Cameron foi uma influência para ‘Atlas’

Brad Peyton reconheceu ao Tudum que se inspirou em Aliens’ (1986) para a realização deAtlas’. “Não poderia deixar de ser influenciado por James Cameron se tentasse não ser influenciado por James Cameron. Cresci em um lugar chamado Terra Nova no Canadá. Quando era criança, fiquei chocado ao ver que um canadense poderia estar em Hollywood fazendo esses filmes gigantes”, contou.

"Foi um grande impacto para mim pessoalmente quando era jovem. Neste filme em particular, o complexo de Harlan se parece muito com Aliens. É o fumo, a água... Tem esse tipo de areia tangível e sensação de habitabilidade", destacou.

"E quando você olha para Aliens, embora grande parte tenha sido filmada em um cenário, eles pegaram capacetes de aviões e os reutilizaram como cenários. Simplesmente tive esse sentimento de tristeza e sujeira...", disse. "É a primeira vez que trabalho com John Schwartzman, meu diretor de fotografia. Ele estava tipo: 'Ok, agora sei exatamente o que você quer'. E eu estava tipo: 'Sim, quero Aliens'."

Os amigos do diretor apareceram no filme.

Um detalhe muito curioso de ‘Atlas’ é que vários amigos do diretor tiveram uma breve participação no filme. “Muitas das pessoas que aparecem nas telas no laboratório de Val Shepherd são na verdade amigos meus”, revelou Peyton.

"Um dos meus amigos, Conrad, nomeou o seu personagem 'Rapaz da Ciência' e depois construiu uma história de fundo em torno dele e de como ele é o principal cientista do mundo e é por isso que está na tela. Ele também afirma que é por isso que o filme é tão bom", concluiu.

ANÚNCIO

Conteúdo patrocinado

Últimas Notícias

ANÚNCIO