Se houver uma aposta segura na plataforma da Netflix, são essas produções de crimes e viagens no tempo que tanto encantam os espectadores e que nesta semana podem ter tempo para desfrutar de uma das melhores, a minissérie “Corpos”, uma produção britânica de 8 episódios.
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Esta produção britânica conta com um dos rostos mais conhecidos dessa prestigiosa indústria, Stephen Graham. Um ator renomado por seus papéis em séries como Peaky Blinders, Condena ou Taboo, que em Corpos interpreta Elias Mannix, um enigmático líder político.
A série é baseada na novela gráfica de Si Spencer e Dean Ormston, publicada em 2014, esta história cheia de apelo e mistério foi adaptada para a televisão por Paul Tomalin e a co-roteirista Danuisa Samal (Gangs of London).
Quatro linhas temporais, uma história
Quatro detetives e 150 anos para resolver um assassinato, resumem a sinopse de “Corpos”. A produção conta uma história em quatro linhas temporais diferentes: em 1890, 1940, 2010 e 2050.
Na primeira delas, com o pano de fundo dos crimes de Jack, o Estripador em Londres, o detetive Edmond Hillinghead se depara com um assassinato que ninguém quer resolver e que acaba sendo maior do que ele poderia imaginar, conforme o portal Mujer Hoy.
Quando a ação se desloca para o futuro, no mundo pós-apocalíptico de 2050, a pesquisadora Maplewood descobre um assassinato ritual e trabalha para desvendar uma conspiração centenária.
Os quatro detetives descobrirão que o sucesso em resolver o caso dependerá da capacidade de colaborar com os outros. Mesmo que estejam separados por 150 anos. Somente assim descobrirão que há uma perigosa conspiração que perdurou ao longo do tempo e que precisam revelar para evitar outros perigos.
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Reflexões da teologia e da filosofia
De acordo com o portal Página 12, Corpos utiliza o policial como uma confortável vestimenta para outros questionamentos: as utopias dos novos ordenamentos, o mito da segurança em tempos de vigilância e a antiga disputa entre determinismo e livre arbítrio.
Reflexões que estiveram presentes na teologia e na filosofia e que hoje encontram nas ficções do novo limbo das plataformas uma presença insistente, embora camuflada em gêneros tradicionais e arquétipos recorrentes. Será possível transportar partículas para o passado e para o futuro como na antiga máquina do tempo imaginada por H. G. Wells? Será possível julgar um crime antes de ser cometido?