É comum encontrar em blogs diversos conteúdos com dicas e truques para ter uma vida sexual mais feliz. A verdade é que muitas dessas dicas são compartilhadas a partir da opinião pessoal de uma determinada pessoal e não em evidências cientificas.
Por conta desta demanda em entender o que de fato é necessário para que o ato sexual seja mais prazeroso, a psicóloga canadense Peggy Kleinplatz decidiu reunir sua equipe e desenvolver um estudo em busca de respostas.
A pesquisa, publicada “The Canadian Journal of Human Sexuality”, entrevistou homens e mulheres com mais de 60 anos e que relataram estarem em um relacionamento há mais de 25 anos (a pesquisa também incluiu casais de grupos de minorias sociais).
Os componentes para uma vida sexual realmente completa
O objetivo de estudar este público é que os pesquisadores consideram que casais que conseguiram obter um relacionamento duradouro teriam mais vivência para experimentar a sexualidade ideal. Eis o que a pesquisa constatou:
Estar presente e concentrado
Um dos componentes mais citados pelos entrevistados é que o ato sexual é satisfatório quando ambos estão completamente entregues ao momento.
“A diferença é quando eu realmente posso concentre-se completamente e estar no momento e não ter isso, sabe, correndo comentário passando pela minha cabeça sobre qualquer outra coisa”, explicou uma das entrevistadas.
Conexão profunda
Sentir a outra pessoa, ter uma atração sexual, emocional e intelectual é fato chave para uma boa vida sexual.
“Uma forte conexão com seu parceiro sexual, se esse relacionamento durou algumas horas ou dezenas de anos, era um componente-chave do ótimo sexo”, explicam os estudiosos.
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Comunicação extraordinária
A troca de conversa sincera também é outro aspecto que deve ser levado em consideração. “Comunicação extraordinária e intensificada a empatia era crucial para a experiência do sexo excelente”, ressalta o estudo.
Vulnerabilidade
“Os participantes acreditavam que “dar-se”, deixar ser vulnerável e se render a um parceiro eram aspectos requintados de ótimo sexo”.
A pesquisa ainda relatou outros componentes, mas como menor grau de importância, como sensação física intensa e orgasmo, luxúria, desejo, química e atração.
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