No último domingo, 28, chegou ao fim um concurso para eleger a vagina mais bonita do Brasil. A competição foi promovida pela influencer paranaense Ana Otani e contou com a participação de mulheres de diferentes partes do Brasil. Para eleger a vencedora, assinantes do site de conteúdo adulto de Otani puderam votar mediante o pagamento de uma mensalidade de R$69.
Mas por que isso é problemático e preocupante? Ainda que o concurso tenha sido criado por uma mulher e que as participantes tenham se inscrito por livre e espontânea vontade, o debate em torno de como uma vagina ideal deveria ser, leva muitas de nós a rejeitar essa parte do nosso corpo e a criar muitas inseguranças, o que acaba prejudicando a vida sexual e a saúde de muitas.
Uma pesquisa de 2020, feita pela Nielsen Brasil, a Intimus e a Troiano Branding com 398 mulheres de 16 a 45 anos das regiões Sul, Sudeste e Nordeste, escancara a falta de conhecimento e o descontentamento da brasileira com a região íntima.
No estudo “Os Estigmas da Vagina”, revela que 68% das entrevistadas dizem ter alguma insatisfação com a genitália. Além disso, 15% das participantes não olham para ela diariamente, 25% não costumam tocá-la e metade confunde a imagem da vulva com a da vagina.
Trazer o debate a público é importante, pois existem diversas camadas que envolvem a idealização da ‘vagina perfeita’. Existem tantas cores e formatos de vagina, quanto existem pessoas com vaginas no mundo. Se conheça, se olhe e se ame ;)
⋅ ⋅ ⋅
Leia também
…
⋅ ⋅ ⋅
Siga e compartilhe
Você gostou deste conteúdo? Então siga a NOVA MULHER nas redes sociais para acompanhar mais novidades e ter acesso a publicações exclusivas: estamos no Twitter, no Instagram e no Facebook.
Aproveite e compartilhe os nossos textos através das redes sociais e dos aplicativos de mensagem. O seu apoio ajuda a manter este site 100% gratuito. Cada contribuição é muito valiosa para o trabalho da nossa equipe de redatores e jornalistas.