O Golpista do Tinder, documentário lançado pela Netflix neste ano, foi uma produção que bombou entre os assinantes da plataforma de streaming ao mostrar um homem que, através do aplicativo de paquera, enganou mulheres para roubar seu dinheiro.
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Porém, o título não explorou as marcas que ele deixou em suas vítimas. Por isso, o portal Nueva Mujer (em espanhol) ouviu a psicóloga Ana Lucía Carrión para saber mais sobre o tema.
Baixa autoestima
De acordo com a especialista, as vítimas começam a acreditar que, por causa de sua aparência, foram enganadas e que algo em seu corpo está errado. Daí fica fácil cair em uma espiral de críticas e comentários duros sobre seu próprio físico.
Culpa
Na maioria dos casos, as pessoas acabam sendo estafadas e perdem dinheiro e outros bens, um canal para o sentimento de culpa e para perguntas que não necessariamente terão resposta. “Por que eu fiz isso?”, “por que eu confiei?” e “por que essas coisas acontecem comigo?” são, segundo a psicóloga, questões comuns.
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Isolamento
À medida que a confiança é quebrada, as pessoas começam a se isolar dos outros porque não confiam mais em ninguém (afinal, todos podem ser um golpista em potencial). Para Ana Lucía, até um bate-papo cara a cara se torna difícil, porque as vítimas acreditam que já não existe segurança em lugar nenhum.
‘O Golpista do Tinder’ (2022)
1h54 min. Documentário. Ele se passava por um magnata do ramo dos diamantes, conquistava mulheres na internet e roubava milhões de dólares delas. Agora, algumas vítimas querem vingança.
O Golpista do Tinder está disponível para streaming através da Netflix.
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Atenção: este texto não tem como objetivo fornecer diagnósticos nem soluções para problemas médicos. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de iniciar qualquer tipo de tratamento.
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