Situação chata para as pessoas com vagina, a candidíase já afetou cerca de 52% das mulheres ao menos uma vez na vida, segundo uma pesquisa do Ibope encomendada pela farmacêutica Bayer, em julho de 2020.
A candidíase é um infecção que acontece por conta da proliferação exagerada do fungo da cândida e é causada por um desequilíbrio na região vaginal, muitas vezes associado à roupas muito apertadas, húmidas ou quentes, ou por fatores que desregulam o pH natural da vaginal, como sabonetes íntimos, absorventes internos e até a alimentação.
A infecção é muito reconhecida por causar coceira forte, corrimento branco que se assemelha a aparência de leite talhado e cheiro um pouco forte.
Leia mais: A pílula anticoncepcional interfere no nosso sono?
No entanto, é importante frisar que a candidíase não considerada uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível) e pode ser tratada em casa mesmo com pomadas e uso de medicamentos antifúngicos que ajudam a equilibrar novamente a região íntima.
Além disso, é possível evitar a infecção seguindo algumas dicas no dia-a-dia.
Roupas apertadas, húmidas e quentes
Uma das principais dicas para evitar a candidíase está nas roupas que escolhemos para o dia-a-dia. Peças que apertam e abafam a região vaginal têm que ser eviradas ao máximo. Ficar com o biquíni molhado por muito tempo, por exemplo, nem pensar! Esse tipo de vestimenta proporciona o ambiente ideal para a proliferação de fungos e bactérias e, por isso, devem ser evitados.
Alimentação
Outro fator que pode desregular o nosso pH natural na região íntima é o consumo excessivo de carboidratos. Isso porque, a candida albicans precisa de glicose para se nutrir e, no processo de digestão, os carboidratos simples liberam glicose em abundância, além de aumentar a acidez do sangue. Tudo perfeito para a proliferação do fungo e a manutenção da candidíase.
Absorventes
Assim como a dica das roupas, essa é preciosa. Absorventes internos e externos, podem abafar a região vaginal e não permitem que o órgão “respire”. Por isso é importante trocar o absorvente nos horários recomendados ou quando sentir que já está “muito cheio”. Ficar com o absorvente por muito tempo, deixa a região húmida e favorece a proliferação de fungos e bactérias.
Leia mais: Corrimento vaginal pode desbotar a calcinha?
Outros cuidados
Por fim, existem outros cuidados que podemos adicionar à nossa rotina para melhorar a saúde da vagina, como dormir sem calcinha para “arejar” a região, adotar um alimentação mais saudável e equilibrada, não fazer uso de protetor diário, optar por absorventes reutilizáveis ao invés dos de algodão descartáveis e evitar roupas justas por muito tempo.
Evite também o uso de sabonetes íntimos ou que prometem deixar a região perfumada. Dê preferencia à sabonetes neutros e sem cheiro. Perfumes muito fortes e corantes podem causar alergias, além de também desregularem a região. Outra dica importante, é que você nunca deve lavar dento do canal vaginal e sim a região externa, da vulva.
⋅ ⋅ ⋅
Aviso
Este texto é de caráter meramente informativo e não tem a intenção de fornecer diagnósticos nem soluções para problemas médicos ou psicológicos. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de começar qualquer tipo de tratamento.
⋅ ⋅ ⋅
Siga e compartilhe
Você gostou deste conteúdo? Então siga a NOVA MULHER nas redes sociais para acompanhar mais novidades e ter acesso a publicações exclusivas: estamos no Twitter, no Instagram e no Facebook.
Aproveite e compartilhe os nossos textos. Seu apoio ajuda a manter este site 100% gratuito. Cada contribuição é muito valiosa para o trabalho da nossa equipe de redatores e jornalistas.