Os Estados Unidos aprovaram, na semana passada, o “One Male Condom”, primeiro preservativo indicado, especificamente, para sexo anal, no país.
A autorização foi dada em deliberação na FDA, agência reguladora que para nós, aqui no Brasil, seria o equivalente à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A empresa Global Protection Corp., que produz a nova camisinha, informou que há menos de 1% de chance de infecções sexualmente transmissíveis com o uso da “One Male Condom”.
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“O risco de transmissão de ISTs (infecções sexualmente transmísveis) durante a relação anal é significativamente maior do que durante a relação vaginal. A autorização da FDA para um preservativo indicado especificamente para isso, avaliado e rotulado para o sexo anal pode aumentar a probabilidade de uso de preservativos durante o sexo anal”, disse Courtney Lias, diretora do Gabinete GastroRenal da FDA, em coletiva.
A motivação para haver uma camisinha diferenciada para sexo anal e sexo vaginal é, conforme estudo clínico apresentado pela empresa, que há aumento significativo – em especial devido à falha de produtos, rasgos ou “deslizes” – em relações sexuais via ânus. A pesquisa apontou que o risco em relações vaginais é de 0,68% e, as anais, de 1,89%.
A autorização abre espaço para que outras empresas desenvolvam produtos parecidos e há expectativa, segundo a FDA, que a novidade aumente o uso de preservativos para relações sexuais como um todo.
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