Muitas cidades e capitais brasileiras estão inundadas de prédios, não é mesmo? Essa verticalização atende uma demanda residencial e empresarial, e com elas as fachadas espelhadas ou de vidro também começam a aumentar, já que entregam um visual considerado elegantes por muitos, mas trazem um problema sério para a natureza.
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Segundo uma pesquisa da ONG SOS Aves & Cia, do Rio de Janeiro, 70% das aves socorridas são vítimas de vidros e edifícios espelhados, e no Reino Unido o número de colisões chegam a 100 milhões, sendo pelo menos um terço delas fatais.
Isso acontece porque os animais não se reconhecem na superfície que é uma barreira, e nos vidros transparentes visualizam apenas o outro lado da estrutura, mantendo a direção do voo. Nas fachadas espelhadas, elas se confundem com o reflexo.
O vidro, por mais que traga uma economia nos custos, precisa ser repensado na hora de ser introduzido no projeto arquitetônico, pois é necessário priorizar a sustentabilidade e os impactos que tais projetos podem ter na natureza, como a morte de aves.
Sinalizar os obstáculos em fachadas, fazendo um tratamento de película, um jateamento ou tratamento com ácido podem ser uma via para diminuir, mas não impede 100% a questão. Aplicar adesivos comuns criando uma barreira visual no vidro, ou adesivos ultravioletas que são vistos pelas aves mas não pelos humanos, além de películas ultravioletas, podem ajudar e não bloqueiam a passagem de luz, sendo um benefício para os dois lados.
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Aviso
Este texto é de caráter meramente informativo e não tem a intenção de fornecer diagnósticos nem soluções para problemas médicos ou psicológicos. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de começar qualquer tipo de tratamento.
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