Fazer sexo pode ser uma atividade muito boa e prazerosa, mas mais importante que isso, é que ele seja bom para todas as pessoas envolvidas no ato e que todas estejam de acordo e consentindo. Para o “sexo selvagem” ou “mais violento” então, essas regras devem ser seguidas ainda mais à risca.
Para isso, o site Allure (em inglês) conversou com a terapeuta sexual Vanessa Marin para responder a algumas perguntas mais confidenciais e para ajudá-la a alcançar uma vida sexual saudável e alegre.
· · ·
Se você está gostando deste texto, é provável que também se interesse por: “28 fetiches sexuais que são, na verdade, bem comuns”
· · ·
Muitas pessoas vêm o sexo violento como apenas tapas mais fortes e enforcamento, mas na verdade, o sexo violento por ser muito mais do que isso (ou muito menos). Tudo depende da intensidade que você gosta e sobre como você irá determinar os limites com seu parceiro ou parceira.
“Asfixia e tapa estão se tornando mais presentes no pornô nos dias de hoje, então esse é um problema muito comum que estou ouvindo de muitos de meus clientes. Muitos homens que fazem sexo com mulheres assumem que essas atividades são agora ‘a norma’. Mas asfixia e tapa são atividades bastante intensas que definitivamente exigem o consentimento entusiástico de ambas as partes. (Para registro, toda atividade sexual requer consentimento entusiástico)”, explica Marin.
É importante lembrar ainda, que a asfixia, em particular, pode ser perigosa se você não souber as técnicas específicas a serem usadas (exercer pressão nas laterais do pescoço, mas nunca na frente da garganta, e aprender cuidadosamente os limites da pressão que você pode usar), e requer muita comunicação entre os parceiros para acertar.
O tapa também pode ser prejudicial se feito em partes extra-sensíveis do corpo ou com a técnica errada. Asfixia e tapa também podem ter impactos emocionais e muitas vezes exigem cuidados posteriores adequados.
“Cada pessoa tem uma compreensão diferente do que “sexo violento” significa. Se você não tiver uma conversa aberta com seu parceiro sobre não querer ser estrangulado ou esbofeteado, você definitivamente precisa fazer isso imediatamente”, ela continua. “Diga as atividades específicas que você gosta e quer que ele faça. Como é a sua versão ideal de sexo violento? Você quer que ele te beije apaixonadamente e intensamente? Você quer que ele segure suas mãos sobre sua cabeça quando você estiver tendo relações com a posição papai e mamãe? Você gosta quando ele fala sacanagem com você? Quanto mais detalhado você conseguir, melhor. Pode até ajudar desenhar um gráfico para ele, com colunas sim e não. Coloque claramente asfixia e tapas na coluna do não”, finaliza a terapeuta.
· · ·
Siga e compartilhe
Você gostou deste conteúdo? Então siga a NOVA MULHER nas redes sociais para acompanhar mais novidades e ter acesso a publicações exclusivas: estamos no Twitter, no Instagram e no Facebook.
Aproveite e compartilhe os nossos textos. Seu apoio ajuda a manter este site 100% gratuito. Cada contribuição é muito valiosa para o trabalho da nossa equipe de redatores e jornalistas.