Saúde e Bem-estar

Dopamina: como é produzida e para que serve este hormônio

O neurotransmissor é responsável pela sensação de satisfação e recompensa

ANÚNCIO

Várias funções do nosso corpo são controladas por sinais elétricos e químicos trocados entre as células que compõem o sistema nervoso central (SNC). Para garantir que esses sinais cheguem ao seu destino, essas células dependem do trabalho de mensageiros: os neurotransmissores. Um deles é a dopamina, cujas funções determinam como você se movimenta, aprende etc.

Ela também é responsável pelas funções cognitivas que envolvem atenção, aprendizado e memória, além de controlar as funções motoras Ela também é responsável pelas funções cognitivas que envolvem atenção, aprendizado e memória, além de controlar as funções motoras.

A deficiência de dopamina no organismo pode provocar tremores, dificuldade em executar tarefas manuais, alterações de humor e depressão. A falta deste neurotransmissor pode estar relacionada ainda a doenças como o Parkinson.

· · ·

Se você está gostando deste texto, é provável que também se interesse por:Psicólogo compartilha 3 ferramentas úteis para acalmar as vozes negativas dentro de você

· · ·

Para que serve a dopamina?

O neurotransmissor está relacionado a diferentes funções do organismo de humanos e animas. Veja as principais:

  • Movimento
  • Memória
  • Motivação
  • Recompensa
  • Cognição
  • Atenção
  • Inibição da liberação de prolactina (hormônio que estimula a produção de leite)
  • Sono
  • Humor
  • Aprendizado
  • Processamento da dor
  • Defesas do corpo
  • Função cardíaca
  • Movimentação intestinal

Como a dopamina é produzida?

A dopamina é um neurotransmissor da família das catecolaminas. Ela é produzida naturalmente pelo corpo, principalmente pelos neurônios dopaminérgicos, ou seja, aqueles cujos neurotransmissores principais são a dopamina.

Esses neurônios podem ser encontrados em diferentes áreas do cérebro, mas duas delas têm maior importância nesse processo: a substância nigra (ou negra) —relacionada aos movimentos e à fala— e a área tegmental ventral —vinculada aos sistemas de recompensa (prazer ou satisfação) e repetição (ou reforço).

A dopamina é sintetizada a partir de um aminoácido chamado tirosina, é armazenada em pequenas vesículas nos terminais de neurônios e liberada na fenda sináptica (o encontro entre neurônios) para, assim, permitir a comunicação entre neurônios. A explicação é de Marcelo Marinho, neurologista do Huol-UFRN (Hospital Universitário Onofre Lopes da Universidade Federal de Rio Grande do Norte).

O que acontece quando há baixo nível de dopamina?

O seu organismo é capaz de regular naturalmente a produção de neurotransmissores, mantendo seus níveis equilibrados para que eles atuem em suas funções.

O desequilíbrio desse mecanismo, ou seja, a deficiência, excesso ou a ausência da produção de dopamina pelos neurônios dopaminérgicos está relacionado a algumas doenças. Veja problemas que podem ocorrer com a falta de dopamina:

  • Parkinson
  • Vulnerabilidade a vícios por meio do mecanismo de dependência (todas as drogas de abuso e alguns comportamentos, como jogos e compras, aumentam temporariamente os níveis de dopamina no cérebro, estimulando a sensação de prazer)
  • Anedonia (perda da capacidade de sentir prazer, sintoma comum na depressão)
  • Declínio da capacidade cognitiva (memória, atenção, capacidade de resolver problemas)
  • Aumento da liberação de prolactina (levando à ginecomastia, caracterizada pelo crescimento das mamas em homens)

O que pode acontecer quando há altos níveis de dopamina no corpo?

A presença de um nível alto de dopamina no corpo está ligada a doenças e transtornos como:

  • Esquizofrenia
  • Psicoses
  • TDAH
  • Ansiedade, fobia social
  • Transtorno bipolar

· · ·

Aviso

Este texto é de caráter meramente informativo e não tem a intenção de fornecer diagnósticos nem soluções para problemas médicos ou psicológicos. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de começar qualquer tipo de tratamento.

· · ·

Siga e compartilhe

Você gostou deste conteúdo? Então siga a NOVA MULHER nas redes sociais para acompanhar mais novidades e ter acesso a publicações exclusivas: estamos no Twitter, no Instagram e no Facebook.

Aproveite e compartilhe os nossos textos. Seu apoio ajuda a manter este site 100% gratuito. Cada contribuição é muito valiosa para o trabalho da nossa equipe de redatores e jornalistas.

ANÚNCIO

Conteúdo patrocinado

Últimas Notícias

ANÚNCIO