A “compulsão à repetição” é um conceito básico em psicoterapia. Tanto que a compulsão por repetir é um tema particularmente interessante para os profissionais, já que nem sempre o que se repete é agradável. “Em vez disso, muitas vezes é um padrão doloroso e destrutivo de sentimento e comportamento”, diz a psicóloga Roberta Satow. Ela também esclarece alguns pontos sobre o assunto. Saiba mais.
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Entenda o motivo dos padrões dolorosos
“Freud acreditava que a compulsão à repetição era um reflexo da pulsão de morte, um impulso inconsciente rumo à autodestruição”, explica a especialista. “Muitos psicanalistas contemporâneos entendem a repetição como uma tentativa de dominação: a esperança de que desta vez a mãe, o pai ou o avô (ou seus substitutos) se comportem de forma diferente.”
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Roberta também afirma que, em nossos relacionamentos com amantes, amigos e colegas, as repetições (uma espécie de lentes através das quais enxergamos o mundo) geralmente não são identificadas nem resolvidas.
“Não paramos apenas de fazer ou sentir o que experimentamos como ‘natural’ e o que temos feito durante toda a nossa vida. Além disso, interromper um padrão de repetição geralmente significa desistir de algo.” Esta é a base do que os psicanalistas chamam de resistência: se as pessoas têm tanta dificuldade em interromper um padrão de comportamento que lhes causa dor, o padrão deve ter alguma função.
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Aviso
Este texto é de caráter meramente informativo e não tem a intenção de fornecer diagnósticos nem soluções para problemas médicos ou psicológicos. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de começar qualquer tipo de tratamento.
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