O controle coercitivo é uma forma de abuso psicológico que se baseia em opressão e manipulação — e as mulheres entre 18 e 29 são os alvos mais comuns desse problema em seus relacionamentos. “Um desequilíbrio de poder e exploração psicológica e emocional são usados para prejudicar sistematicamente uma pessoa”, explica a doutora em psicologia Annie Tanasugar.
“O que torna o controle coercitivo muitas vezes mais prejudicial é que uma pessoa pode não reconhecer que está sendo controlada ou manipulada até que sua estima, sensação de segurança e autonomia sejam desfeitas”, acrescenta.
Portanto, é importante ficar de olho. E é por isso que a especialista elenca quatro padrões comuns do controle coercitivo:
1. Limite da autonomia
A autonomia de alguém pode ser limitada de várias maneiras. Algumas táticas comuns incluem: impedir alguém de trabalhar, dizer aos amigos que a pessoa não está disponível para contato — mesmo que esteja — e desvalorizar os hobbies do parceiro.
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2. Rastreamento
Uma pessoa pode insistir em colocar câmeras em casa como sistema de segurança. Embora o raciocínio dado possa ser manter seu parceiro seguro, não se baseia em altruísmo, mas em interesse próprio e controle. Da mesma forma, restrições podem ser colocadas nos computadores ou telefones de alguém.
3. Controle através da intimidade
Sinais evidentes de controle coercitivo podem ser baseados em fazer “sugestões” sobre o que vestir e o que fazer entre quatro paredes.
4. Monitoramento do corpo do parceiro
Alguém pode ter o que come, como dorme ou o que veste ditado pelo seu parceiro. “Eles podem não ter permissão para usar certas roupas ou podem ser obrigados a seguir uma programação diária de quando dormir ou acordar”, afirma a psicóloga.
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Aviso
Este texto é de caráter meramente informativo e não tem a intenção de fornecer diagnósticos nem soluções para problemas médicos ou psicológicos. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de começar qualquer tipo de tratamento.
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