Um estudo avaliou a relação entre as bactérias naturais do intestino e sua conexão com o cérebro. Isso porque, de acordo com o portal Medical News Today (em inglês), pesquisas anteriores mostraram que, entre pessoas com depressão, também há mudanças na composição das bactérias no intestino.
“Os participantes incluídos no estudo eram adultos que atualmente tinham depressão. Os pesquisadores usaram a Escala de Avaliação de Depressão de Hamilton para avaliar a depressão dos participantes”, conta a mesma fonte. Os participantes estavam em um dos dois grupos: um grupo recebeu probióticos durante quatro semanas, enquanto o outro recebeu placebo.
Os probióticos, de acordo com os Institutos Nacionais de Saúde, são “microrganismos vivos (como bactérias e leveduras) que fornecem benefícios à saúde quando você os consome”.
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Os resultados
Os pesquisadores descobriram que os participantes que receberam o probiótico tiveram uma redução maior em seus sintomas depressivos. Eles também viram um aumento em um grupo de bactérias chamado Lactobacillus entre a flora intestinal dos participantes que receberam o probiótico.
O autor do estudo e neurocientista, André Schmidt, disse: “um período de intervenção de quatro semanas facilitou ainda mais a tomada de decisão clínica, ou seja, para decidir se a combinação de antidepressivos [e] probióticos funcionou ou não. A melhora dos sintomas depressivos acompanhou [um] aumento da abundância de Lactobacillus”.
Schmidt também afirmou que essas descobertas podem ajudar a desenvolver probióticos melhores, mais eficientes e adaptados individualmente para o tratamento da depressão.
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Aviso
Este texto é de caráter meramente informativo e não tem a intenção de fornecer diagnósticos nem soluções para problemas médicos ou psicológicos. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de começar qualquer tipo de tratamento.
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