Quando você olha para si mesma, sempre começa a criticar sua aparência e não está feliz com o que vê, pensando no que poderia melhorar? Isso é na verdade como a maioria das pessoas se sente sobre a sua imagem corporal, diferente do que realmente vemos, e essa negatividade generaliza chama descontentamento normativo.
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O termo teve início em 1984 e foi por conta de que muitas mulheres se descrevem de uma forma negativa sobre seu peso e sua aparência física, e volta à tona agora que menos da metade dos 750 entrevistados pela Times foram corretos sobre seu próprio peso.
“O conteúdo normativo de descontentamento é um meio de descrever a insatisfação perpétua com o que realmente temos. Isso nos deixa em um estado constante de auto-sabotagem, pois estamos constantemente à procura de algo melhor”, diz Liz, especialista no assunto. “Dentro dessa mentalidade, a felicidade é inatingível e, independentemente de qualquer mudança para melhor, sentiremos constantemente descontentamento e insatisfação. É um fenômeno generalizado e não é exclusivo apenas das mulheres, mas também afeta os homens.”
A norma se torna um modo de vida para muitos, deixando nossa mentalidade restritiva sobre nossa imagem, e os problemas podem começar cedo, já que vivemos em uma época que as pessoas querem conversar ainda mais sobre comida e tamanho de corpo por conta da era digital e da exposição nas mídias sociais, trazendo novamente um padrão de “corpo ideal” que devemos seguir.
“Muitos de nós buscam o perfeccionismo, e as imagens nas plataformas de mídia podem reforçar esses ideais, que obviamente mantêm a narrativa de descontentamento normativo, já que o perfeccionismo é um ideal inatingível. Isso pode resultar em problemas significativos de saúde mental, incluindo dismorfia social e corporal”, continua Liz.
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Para sair dessa sabotagem que algumas de nós fazemos diariamente, é necessário terminar o diálogo interno negativo em relação a nós mesmas, além de mudar essa mentalidade negativa que acaba mantendo o nível de insatisfação. É preciso aprender e reconhecer o que está implacável nessa conversa, buscando até uma ajuda terapêutica para nos ajudar a lidar melhor com a nossa autoestima e autoconfiança.
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