Já sentiu como se por fora você passasse a imagem de que está tudo certo, mas por dentro está super preocupada com as coisas que estão por vir, trazendo uma ansiedade sem fim? Essa é a chamada ansiedade de alto funcionamento, uma condição onde as pessoas parecem organizadas e no controle por fora, trazendo até um otimismo, mas por dentro são carregadas por pensamentos ansiosos e uma preocupação que muitas vezes não conseguem ligar.
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Esse é considerado um subtipo de ansiedade, mas não é muito óbvio, já que quem sofre cria até uma ilusão de que as coisas estão indo bem para parecerem excelentes no trabalho, mas que na verdade podem esconder seus sintomas para que nem eles nem uma pessoa próxima seja afetada por isso.
“Quando uma pessoa se apresenta como capaz, funcional e até excelente (como em ambientes de trabalho, sociais, familiares ou educacionais), mas na verdade está escondendo e internalizando o fato de estar experimentando todos os sintomas crônicos e debilitantes de transtornos de ansiedade, incluindo medo, sensação de morte iminente, preocupação excessiva, hipervigilância e, principalmente, as respostas físicas, como alta frequência cardíaca e pressão arterial, insônia, problemas gastrointestinais (incluindo diarréia, náusea e alterações no apetite)”, disse Dee Johnson, psicoterapeuta credenciada da Priory, para a GLAMOUR.
Entre os sinais estão uma pessoa perfeccionista e alguém que tem medo de não ser bom o suficiente, ou de fazer coisas erradas, podendo até ser uma pessoa viciada em trabalhar. Isso pode acabar trazendo um comportamento controlador motivado por medo, e não por ego, já que as pessoas evitam sentir emoções. A inquietação, irritabilidade, incapacidade de impor limites, estar sempre preocupada ou cheia e insistir que está feliz em tempos difíceis também fazem parte dos sintomas.
Para lidar com esse momento, nada melhor do que buscar a ajuda de um profissional, mesmo que você acredite que pedir ajuda possa ser visto como um fracasso, quando na verdade não é. É importante olhar para seus sentimentos, se colocar limites e entrar em atividades de desaceleração, como caminhadas, danças, ioga e outras, para desligar seu cérebro, e contar para as pessoas que você precisa de ajuda.
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Aviso
Este texto é de caráter meramente informativo e não tem a intenção de fornecer diagnósticos nem soluções para problemas médicos ou psicológicos. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de começar qualquer tipo de tratamento.
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