Uma pesquisa realizada na Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, entrevistou mulheres executivas e bem-sucedidas e constatou que 70% das entrevistadas se sentiam “uma fraude”. Este é um dos principais sinais da síndrome da impostora. Não é bem uma patologia, mas afeta milhares de pessoas, principalmente mulheres.
É um conjunto de sentimentos que fazem com que a pessoa se sinta uma fraude em tudo o que faz, mesmo quando é uma pessoa bem-sucedida. Joana de São João Rodrigues, psicóloga clínica, explica ao portal Psicologia.PT, explica que mesmo com evidências de que é bom no que faz, a pessoa se sente inferior.
“Baseia-se principalmente em não sentir que se merece um reconhecimento ou elogio por algo que se tenha feito (não acreditam que estão onde estão por mérito próprio), que o sucesso que se alcançou não lhe pertence e que a única coisa que pode explicar o feedback positivo é a sorte, vivendo perturbado pelo medo de que, um dia, descubram que é uma fraude”, comenta a especialista.
3 sinais de que você pode estar sofrendo com a síndrome da impostora
A psicologia revela que existem alguns sinais que podem indicar que a pessoa está sofrendo cm esta condição e algumas delas são:
1. Demasiada exigência em tudo o que faz
“A pessoa acredita que sabe menos que os outros, por isso sente que precisa de se esforçar muito mais, para justificar as suas concretizações. O perfeccionismo é utilizado como justificação do desempenho, mas causa muita ansiedade, cansaço, e desgaste”, comenta Joana.
2. A pessoa costuma de autossabotar com frequência
Pode deixar de fazer algo trabalho ou algo importante simplesmente porque acredita que não é boa o bastante, mesmo quando tem todas as habilidades.
3. Deseja agradar a todos
“Para compensar o que a pessoa acha que não tem e procurar alcançar aprovação pelos outros, pode adoptar uma atitude de tentar causar boa impressão e tentar agradar a todos, podendo até, sujeitar-se a situações humilhantes”, explica.
Tenho síndrome da impostora, e agora?
Joana comenta que a síndrome é desenvolvida como um “mecanismo psicológico caracterizado pela dificuldade / incapacidade de assimilar os próprios méritos e conquistas e pelo sentimento constante de inadequação”. Desta forma, o tratamento psicológico é uma maneira de desnaturalizar estas crenças.
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