Sexualidade

O que é libido e como aumentar o desejo sexual

Libido é o termo utilizado para descrever o desejo sexual de um indivíduo

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Quando falamos sobre sexo, desejo sexual e prazer, a libido é um termo sempre presente. Afinal o excesso ou a falta dela pode influenciar diretamente na sua vida sexual. Mas afinal, o que é a libido?

Libido é o termo utilizado para descrever o desejo sexual de um indivíduo. A palavra deriva do latim, que significa desejo e luxúria e foi usado por Sigmund Freud para denominar uma de suas teorias, recebendo seu significado atual.

Inicialmente, o libido era visto como um fator exclusivamente biológico. No entanto, descobertas mais recentes dentro da saúde sexual, concluíram que o desejo sexual é influenciável por diversos fatores, entre eles fatores hormonais e psicológicos.

Os níveis de libido e as demarcações para esse desejo podem variar entre as pessoas. No entanto, em geral, ele é influenciado por fatores como hormônios, função cerebral e comportamentos aprendidos, independentemente do sexo biológico, identidade de gênero ou orientação sexual de uma pessoa.

O conceito entra dentro da saúde sexual, definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como “um estado de bem-estar físico, emocional, mental e social em relação à sexualidade”.

Níveis de libido

Por ser influenciável por fatores externos, não existe um conceito exato de um nível “normal” de libido. Esses níveis podem flutuar de acordo com o estado emocional, hormônios e saúde física de cada um. Especialistas apenas consideram a falta ou excesso de libido um problema quando ela interfere em relações pessoais, função sexual ou qualidade de vida e bem-estar.

A libido nas mulheres

Nas mulheres, o libido é predominantemente influenciado pelo período menstrual. Enquanto ele aumenta nos dias que aproximam a ovulação, a queda no estrogênio e um aumento no nível de progesterona no final do ciclo podem causar uma queda no desejo sexual.

Em geral, as mudanças no desejo sexual das mulheres é referente a esse desequilíbrio hormonal — a libido é mais alto quando a progesterona é baixa e os níveis de estrogênio estão altos.

Falta de libido

A falta de libido é mais comum que o desejo sexual alto, contudo, possui causas tratáveis. Naturalmente, ela ocorre após a menopausa na maioria das mulheres e também diminui em decorrência do envelhecimento natural dos homens. Desse modo, a maior influência da diminuição do desejo sexual na idade é a mudança hormonal, principalmente dos hormônios sexuais, como a estrogênio, progesterona e testosterona.

A testosterona é a maior influência hormonal na libido, podendo aumentar ou diminuir o desejo sexual de ambos homens e mulheres. Em ambos os sexos, a falta de testosterona resulta em um menor desejo, entretanto, em mulheres, essa mudança também pode ser uma consequência de baixos níveis de estrogênio.

Independentemente do sexo biológico de indivíduo, outras causas também podem afetar a libido, como:

  • Estresse;
  • Ansiedade e depressão;
  • Uso de antidepressivos ou estabilizadores do humor;
  • Abuso do álcool;
  • Fumar;
  • Baixa autoestima;
  • Fatiga crônica;
  • Pressão alta;
  • Diabetes;
  • Experiências traumáticas passadas.

Libido excessivamente alta

Embora a libido alto possa trazer benefícios para a saúde, diminuindo níveis de estresse e melhorando quadros referentes à saúde mental, o seu excesso pode interferir na vida pessoal do indivíduo. Essas mudanças podem ser uma resposta ao desequilíbrio hormonal, transtornos neurológicos ou transtornos de humor — como a hipersexualidade.

A diferenciação entre o libido alto e o excessivo é perceptível, e pode ser identificado quando:

  • A vida sexual começa a interferir na vida pessoal, como na saúde, no trabalho e nas relações pessoais;
  • Os desejos sexuais tomam conta de pensamentos e comportamentos normais;
  • Você se sente vazio ou insatisfeito depois de fazer sexo;
  • O sexo é utilizado para lidar com desafios emocionais.

Como aumentar a libido de forma natural

A falta de libido pode ser tratada com auxílio médico dependendo da condição. Entretanto, alguns métodos naturais podem otimizar o desejo sexual do indivíduo. Confira:

Alimentos afrodisíacos

Muitas pessoas acreditam no poder dos alimentos afrodisíacos dentro do desejo sexual, embora especialistas acreditem que o poder desses componentes derive do efeito placebo em seus recipientes.

Em geral, alguns alimentos possuem a capacidade de aumentar a produção de substâncias como a serotonina — que pode produzir alguns efeitos afrodisíacos e de elevação do humor. São eles:

  • Chocolate;
  • Figos;
  • Bananas;
  • Abacates.

Algumas ervas como o manjericão e o alho também possuem propriedades quase afrodisíacas. O alho possui alicina, uma substância vasodilatadora que aumenta o fluxo sanguíneo. Já o cheiro do manjericão pode ser responsável pelo estímulo de sensações de um indivíduo.

Autoconfiança

A relação com o corpo pode influenciar o libido. Portanto, trabalhar na autoconfiança e desenvolver uma relação saudável com o próprio corpo podem estimular o desejo sexual.

Meditação

O estresse é uma das maiores causas da diminuição do libido. Desse modo, práticas de yoga, meditação e a técnica de liberdade emocional, podem ser usados para aliviar sintomas momentâneos de estresse com provas científicas de seus resultados.

Sono

Assim como o estresse, a falta de sono também pode influenciar o desejo sexual. Tentar manter uma boa higiene do sono pode ser benéfico, tanto para a saúde geral como para a saúde sexual.

Vinho

Similarmente aos afrodisíacos, uma taça de vinho pode aumentar o libido. Uma pesquisa de 2012, por exemplo, comprovou que o vinho tinto em moderação pode aumentar a testosterona. Além disso, a bebida também pode aumentar o fluxo sanguíneo nas zonas erógenas de mulheres, segundo um estudo de 2009.

Contudo, é importante notar que o consumo excessivo de álcool pode impactar negativamente o desejo sexual, sendo altamente relacionado à condições como a disfunção erétil.

Consulte um médico

Embora métodos naturais possam funcionar como um tratamento para a falta de libido, ainda assim é recomendado o apoio médico. Profissionais da saúde possuem um conhecimento geral do quadro de cada paciente, indicando tratamentos específicos para cada condição, além de reconhecerem potenciais causas mais sérias para o problema.

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