O sexo sempre foi um assunto considerado tabu na sociedade, não importa a idade em que nos encontremos. Mas quando o assunto é sexo na terceira idade, a questão fica ainda mais delicada.
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Ao contrário do que muitos pensam, manter uma vida sexual ativa nessa fase da vida pode trazer diversos benefícios para a saúde. Apesar das mudanças fisiológicas naturais que acontecem com o passar do tempo, o sexo não precisa ser deixado de lado.
“Na terceira idade, ou seja, a partir dos 60 anos, as mulheres tendem a ter menos lubrificação e disposição, alterando a libido”, afirma a sexóloga Lelah Monteiro em entrevista à revista Claudia. Além disso, a musculatura pélvica também é enfraquecida.
No entanto, as questões fisiológicas podem ser resolvidas com um estilo de vida saudável. “Fazer exercícios físicos, ter uma boa alimentação e até mesmo, se for necessário e indicado por médico, fazer a reposição hormonal ou suplemento vitamínico já melhoram também o sexo”, diz Lelah.
A própria relação sexual também é um fator que contribui para a saúde, portanto é essencial investir nas trocas afetivas e preliminares, valorizando e incentivando a intimidade com o parceiro – ou consigo mesma. “A dica é sempre escolher o melhor para você mesma. E uma das melhores escolhas que podem ser feitas é se dar prazer”, indica a sexóloga.
Cuidar bem da saúde, entender o próprio corpo e investir em acessórios, como lubrificante íntimo ou um sex toy, são os melhores caminhos para manter a sexualidade ativa – antes ou depois dos 60. E, por último: se priorize. “Não é sempre que é preciso dizer sim aos netos e filho. O sim tem que ser para você. Digam não aos netos e filhos. Não é sempre sim para os netos, mas no geral tem que ser sim para você. Essa é uma linguagem acolhedora e que diz muito desse cuidado. Se não, tudo acaba sendo mais importante e o desejo acaba indo embora. Tenha projetos juntos no sentido da intimidade e desejo, e não só em relação a família”, finaliza Lelah.
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