Quem nunca quis gritar bem alto depois de passar por um problema ou um dia ruim? Não estamos sozinha e existe até algo reconhecido pelos psicólogos sobre isso: a terapia do grito. E existem até grupos de gritos para mulheres em torno do mundo todo onde podem se expressar ainda mais, sem se preocupar se a raiva feminina será aprovada ou não.
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Até algumas séries já começaram a retratar isso, como Heartbreak High e o filme Do Revenge, ambos da Netflix, onde mostram que tirar nossas frustrações de dentro podem trazer um alívio e tanto na nossa rotina. Essa terapia em si é uma técnica usada desde 1960 onde conseguimos ter um melhor processamento emocional, principalmente nos ajudando a liberar do trauma.
“Gritar com todas as forças faz parte da terapia primal, desenvolvida pelo Dr. Arthur Janov na década de 1960. Dr. Janov especulou que gritar - e outras saídas físicas como chorar - poderia ajudar a liberar traumas infantis reprimidos. Ele chamou esse trauma de ‘dor primária’ e acreditava que gritar poderia ajudar as pessoas a se recuperarem disso.”, conta a psicóloga Bárbara Santini para a Glamour.
Se você quiser experimentar, é só ficar em pé com os pés bem afastados, as mãos estendidas para frente, e com pose de guerreiro, grite o mais alto possível. Com isso, você se conecta com as emoções negativas, as sente e depois as grita, ativando o sistema nervoso empático para poder acalmar seu corpo e sua mente.
Mas, vale lembrar que essa é apenas uma técnica temporária e não substitui uma solução permanente para seus problemas de saúde mental, sendo útil com outras ferramentas como a terapia e outros aconselhamentos psicológicos para não reprimir suas emoções e entender o seu verdadeiro eu.
O segredo é usar o grito como um primeiro passo, para depois entender porque estamos gritando tanto assim e o que está por trás dessa dor, com um acompanhamento profissional e soluções promissoras para tentarmos ainda mais.
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Aviso
Este texto é de caráter meramente informativo e não tem a intenção de fornecer diagnósticos nem soluções para problemas médicos ou psicológicos. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de começar qualquer tipo de tratamento.
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