Comportamento e Relacionamento

Após receber elogios por não ceder lugar no ônibus a pai com carrinho de bebê, não-binário se depara com crítica e rebate

Diversas pessoas demonstraram apoio após o lugar do pai com o carrinho de criança ter sido negado.

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Após receber elogios por não ceder lugar no ônibus a pai com carrinho de bebê, não-binário se depara com crítica e rebate (Reprodução/Pixabay - Nyatto)

Uma pessoa de 27 anos, que se identifica como não-binária, contou ter se negado a ceder seu lugar em um ônibus a um pai com carrinho de bebê. Após explicar o motivo pelo qual tomou tal atitude, recebeu diversas mensagens de apoio no Reddit, plataforma onde o texto foi publicado.

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“Tenho deficiência física e uso bengala para me locomover. Outro dia me sentei no assento prioritário do ônibus, que também pode ser virado para cima no caso de cadeiras de rodas ou carrinhos de bebê entrarem. À minha frente ficava o mesmo tipo de assento que estava sendo ocupado por outra pessoa e, em seguida, uma mulher mais velha ocupando dois assentos para ela e seu carrinho de compras. Haviam outros lugares na frente também, mas nenhum estava aberto”, iniciou o relato, por meio do usuário u/okaygaymothman.

Após algumas paradas, um pai com carrinho de bebê entrou no transporte e uma senhora sinalizou à pessoa não-binária para ceder seu espaço. No entanto, o pedido foi recusado, haja vista suas necessidades de permanecer no local. Entenda a discussão completa:

Não-binário rebate crítica na web

Embora tenha sido apoiado por diversos internautas, a pessoa autora do relato se deparou com uma crítica na plataforma.

“Se você estiver no Reino Unido, todos estavam errados. As áreas de “assentos retráteis” são projetadas e dedicadas primeiro para usuários de cadeira de rodas, depois para carrinhos de bebê e carrinhos de bebê. Não é para pessoas com mobilidade reduzida - existem lugares separados para pessoas com mobilidade reduzida. Você rindo e colocando seus fones de ouvido mostra uma total falta de empatia pelas outras pessoas”, criticou um internauta.

“A senhora não deveria ter presumido que você era fisicamente capaz, mas você respondeu à energia dela com infantilidade. Forçar um pai a esperar em um ônibus com filhos é desnecessariamente cruel”, finalizou.

Após terminar a crítica, a pessoa autora do relato rebateu o comentário e explicou o real motivo de ter permanecido no local.

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“Não estou no Reino Unido. Estou no Canadá, onde o sistema de ônibus (pelo menos na minha província é péssimo) e o único assento que temos para pessoas com deficiência fica bem na frente, que também é o único lugar para onde um carrinho de bebê pode ir”, rebateu.

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