As dificuldades para ter um bebê são enormes para muitos casais que às vezes acabam recorrendo a procedimentos e intervenções médicas para realizar o sonho de expandir a família.
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Nas redes sociais, um homem comum publicou um vídeo em que explica com seriedade sua visão por fazer parte indiretamente de quase uma centena de famílias por meio da doação de sêmen.
97 nascimentos e a complicada ética dos bancos de sêmen
Dylan Stone-Miller se tornou famoso no mundo da doação porque 97 crianças nasceram pelo uso de procedimentos genéticos usando seus espermatozoides. Entre a felicidade de fazer parte de tantos nascimentos, ele explicou como essa experiência pode ser complexa.
No início dos seus 20 anos de idade, Dylan recorreu às doações para conseguir renda extra ajudando casais a conceber seus filhos. Mas ao longo dos anos, a intensidade de uso das suas doações o deixaram desconfortável.
“O banco de esperma ultrapassou muito o limite do que eu concordei”, disse ele sobre o número de pessoas que carregam seu DNA.
Para ele, a indústria genética nos Estados Unidos possui dois lados, um que é lindo e outro que é problemático e talvez perigoso.
Doação de sêmen não é regulada nos EUA
Diversos países possuem leis sobre o uso das doações para evitar situações como a de Dylan. Limite de uso e localização geográfica das famílias são alguns temas que as leis determinam limites para evitar consanguinidade acidental, a maneira científica para falar em relações entre parentes biológicos.
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Nos EUA não há leis sobre a atuação da indústria genética e, por isso, as atitudes visam apenas o lucro máximo. “Eles conseguiram fazer dinheiro exorbitante com isso”.
Apesar de afirmar que novas famílias não podem mais usar as doações de Dylan, famílias que já tiveram acesso para ter um filho podem recorrer aos espermatozoides doados por ele para terem irmãos, aumentando ainda mais a quantidade de pessoas com seu DNA.
Apesar de se dizer feliz por ajudar casais, a grande preocupação de Dylan está nos possíveis encontros que os irmãos podem ter no futuro. Sejam por descobrir relações emocionais ou amorosas com outros irmãos por meio de testes de DNA caseiros.
Outro ponto de Dylan é que ele sente vontade de conhecer seus filhos biológicos “É difícil olhar minha filha biológica nos olhos”, finalizou.
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