Quando os casais já estão juntos há algum tempo, sua dinâmica começa a mudar, deixando de ter sexo e detalhes românticos, algo que pode colocar em perigo o vínculo.
Mas antes de dar muitas voltas ao assunto e começar a imaginar os piores cenários possíveis, lembre-se de que é normal e é preciso se adaptar aos novos contextos que surgem com o passar dos anos, sem sermos conformistas ou medíocres.
Na verdade, é conveniente refletir sobre nossas necessidades, o que gostamos na intimidade e o que acreditamos que nossa parceira espera de nós, assim como perguntar a ele para chegar a pontos neutros antes de acreditar que há uma terceira pessoa envolvida.
O que costuma acontecer entre casais que se amam, mas deixam de ter muito sexo
Além da rotina e das ocupações, os conflitos internos e o cansaço também influenciam. Nem sempre é porque deixamos de ser atraentes ou perdemos o interesse, por isso, com o passar do tempo, devemos priorizar relações sexuais de qualidade em vez de quantidade.
O mais comum é que a ideia que ambos têm de intimidade esteja evoluindo, pois para você isso pode ser sinônimo de fazer sexo, mas para o outro também é satisfatório te ver nua, beijar-se, ter contato físico em geral, passar momentos juntos, entre outros. Na verdade, os especialistas afirmam que existem 9 tipos de intimidade em casal.
"Muitas vezes não é que haja menos sexo, mas sim que a sexualidade muda de forma, o que significa que as relações íntimas não são apenas sexuais (...) Pode ser que já não seja tão genital, ou que não procuremos tanto a penetração ou os orgasmos... e que, em troca, tenhamos mais intimidade, carícias, abraços, mimos, cumplicidade... Isso certamente é uma forma de sexualidade e é igualmente válida", afirmam desde Clara.
Por isso, é importante que você trabalhe para recuperar a sexualidade genital, que é importante, mas não ignore as outras manifestações de amor, paixão e desejo que podem existir em seu relacionamento.