As tendências amorosas parecem estar se multiplicando e algumas delas são pouco encorajadoras, agora não só devemos nos preocupar com o ghosting, love bombing ou gaslighting, mas também com outras que foram sendo adicionadas ao dicionário, como é o caso do ‘cushioning’, que talvez você também já tenha praticado.
Talvez não seja uma forma direta de infidelidade, mas sim uma ação tóxica como uma forma de 'prevenção' por parte do seu parceiro de conversar com outras pessoas, enquanto mantém um relacionamento, este ponto é importante a considerar 'cushioning'.
Se algo é valioso destacar, é que especialistas como Jayson Dibble, Narissra Punyanunt-Carter e Michelle Drouin, que conduziram este estudo sobre essa tendência amorosa, descobriram que 56% dos entrevistados praticaram essa prática enquanto estavam em um relacionamento.
Posteriormente, um estudo realizado pela OnePoll com mil mulheres destacou que metade delas confessou ter um ‘parceiro reserva’ e 1 em cada 4 disse que seu parceiro atual conhecia seu ‘cushion’, sem que eles soubessem que era, mas essa tendência vem de muito tempo atrás?
O que é o cushioning?
O "cushioning" vem dos termos em inglês "cushion" (almofada ou amortecimento), referindo-se ao fato de que, se nosso relacionamento "cair", temos um lugar para amortecer o "impacto".
Esta prática consiste em enviar mensagens de texto ‘sedutoras’ ou sair com uma ou várias pessoas e até certo ponto manter um contato constante e íntimo, mantendo-os interessados, mas sem cruzar a linha para um relacionamento estável. Sua função principal será se tornar o ‘suporte’ quando o amor se ‘fraturar’.
Além disso, manter esse tipo de relacionamento faz com que você acabe completamente sozinho no final, pois além de danificar seu relacionamento, você pode manter a outra pessoa na expectativa de ficar com você com falsas esperanças.
Também é importante destacar que o ‘cushioning’ está cheio de egoísmo e até desonestidade, podendo até se tornar um tipo de infidelidade emocional, mesmo que não chegue ao físico.
Por que ocorre o cushioning?
Se for importante destacar que o ‘cushioning’, apesar de ser uma tendência de termo novo, na prática não é a mesma coisa, e isso não é algo apenas de homens ou mulheres, no entanto, destaca-se que é o sexo feminino que, desde tempos históricos, diz-se que se preparam para a iminente partida de seu parceiro, seja por morte, doença ou separação para ‘garantir’ sua descendência.
Isso não isenta a pessoa dentro do relacionamento que está fazendo isso da "culpa", pois apenas demonstra que há pouca responsabilidade afetiva da parte dela, deixando a porta aberta para o "amor", sem lhe dar o seu lugar, nem se entregar completamente.
A origem dessa prática também é atribuída ao medo de uma pessoa após ter sofrido um fracasso amoroso do qual foi difícil sair, tornando-se assim um mecanismo de defesa para garantir que não viverá essa experiência novamente ou simplesmente por medo de ficar sozinho e até mesmo para alimentar o ego.
A chave para evitar isso é sempre ter uma boa comunicação em casal, sem envolver terceiros.