Sabemos de cor o protocolo da quarentena: usar a máscara (sempre!), manter uma distância de 1 metro e lavar bem as mãos. Estas são as medidas básicas — que continuam importantes para o Brasil e qualquer outro país. Mas… e os outros hábitos?
Higienizar compras
Em março de 2020, foi anunciado que o SARS-CoV-2 poderia sobreviver em superfícies por até três dias. Assim, a desinfecção das compras de supermercados se tornou a norma.
Em entrevista à CNN (em espanhol), a virologista María Fernanda Gutiérrez, da Universidade Javeriana de Bogotá, na Colômbia, explicou por que não é necessário.
“A probabilidade de o vírus ficar preso na bolsa é baixa, e retirá-lo não é fácil, porque sai em pedaços.”
Mesmo assim, permanece a recomendação de lavar as mãos após o manuseio das bolsas.
Desinfetar a sola dos sapatos
Segundo especialistas, isso não seria necessário, porque o vírus não entra no sapato, mas sim flutua.
“Se os sapatos contaminam? Não há evidências de que isso seja verdade”, diz Diego Rosselli, professor de epidemiologia da Universidade Javeriana.
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Tirar a roupa antes de entrar em casa
No caso dos profissionais de saúde, que estão expostos a altas cargas virais, é recomendável que não entrem em casa com a mesma roupa.
Mas, para o resto das pessoas, é muito difícil para elas serem infectadas se carregarem o vírus preso em tecidos.
Checar a temperatura
Segundo especialistas, essa medida é desnecessária. O número de casos que podem ser detectados dessa forma é muito baixo, devido à forma como a doença ocorre.
“Em muitos poucos casos você tem febre, e, quando você tem febre, se sente mal”, explica María Fernanda.
Não tocar em botões
No início da pandemia, vimos muitas pessoas que usavam qualquer coisa para evitar tocar em qualquer botão que estivesse em um espaço público. Esses locais sempre foram o potencial de início de infecções. Sempre há uma chance pequena, mas a recomendação importante é lavar as mãos continuamente.
⚠️ Atenção: este texto é de caráter meramente informativo e não tem a intenção de fornecer diagnósticos nem soluções para problemas médicos ou psicológicos. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de começar qualquer tipo de tratamento.
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