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Após editar selfies por anos, mulher diz que agora se esforça para saber como realmente é

Editar selfies pode parecer algo inocente, mas Anna alerta para os riscos à saúde mental

Crédito: Acervo pessoal

Antes de entrar para a universidade, Anna Samson ganhou seu primeiro computador. Após uma saída, voltou para casa com algumas fotos e simplesmente não gostou do que viu. “Folheando as fotos, fiquei horrorizado com o quão suado eu parecia depois de horas dançando, como meu cabelo se inchava ao redor das minhas bochechas vermelhas. Então, simplesmente abri o iPhoto e editei tudo”, afirmou Anna em artigo ao Metro UK.

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No início editar as fotos era um hobby, mas logo se tornou algo muito mais estranho. “Eu descobri que a pressão para aperfeiçoar minhas fotos aumentou conforme eu carregava fotos semanais no Facebook e minha necessidade de perfeição aumentou”, revelou.

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Quando deu por si, estava em uma pressão estética. “Minha ansiedade me estimulou a limpar acne adolescente e manchas de batom, aumentando a saturação até meus olhos brilharem em um tom irreal de azul. Eu tinha apenas uma semelhança sussurrante com meu verdadeiro eu – do jeito que eu gostava”.

Ela revela que isso se tornou um grande problema para a sua vida pessoal, pois obteve uma distorção de imagem. “Minhas fotos editadas criaram um padrão que eu nunca poderia alcançar – nem naquela época, nem agora. Eles me mostram a melhor versão de mim mesma, sorrindo e com a pele macia em uma noite sem fim, mas ela nunca existiu”, revelou.

Ao assumir para si mesma que isso era um problema, Anna decidiu impor limites. “Estou atenta ao quanto altero as fotos agora e tento apenas deixá-las mais claras, em vez de eliminar todas as imperfeições. Além disso, as fotos excessivamente editadas parecem meio idiotas agora, um pouco como implorar a aprovação de pessoas que não vejo há anos. Os limites me mantêm com os pés no chão e fazem meus instantâneos parecerem nítidos e reais”, finaliza.

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