Um momento histórico ocorre na Argentina. Após manifestações de que levaram milhões de mulheres para as ruas, o presidente do país enviou para congresso um projeto de lei para legalizar o aborto.
O projeto, que permite a interrupção da gravidez até 14 semana, foi aprovado na Câmara dos Deputados, com 113 votos a favor, e agora passa para o Senado, onde se for aprovado vira lei.
A estimativa é que há 370 mil e 520 mil abortos clandestinos por ano na Argentina, afirmou a chefe da Secretaria Jurídica e Técnica da Presidência da República, Vilma Ibarra, uma das promotoras do texto.
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“Ninguém promove o aborto, as mulheres não querem chegar a essa situação, muito menos o aborto é utilizado como método contraceptivo. Mas os abortos, por várias razões acontecem. Resolver esta questão a favor das mulheres do município implica que todas tenham acesso a um aborto seguro, é um problema de saúde pública e justiça social”, defendeu o projeto oficial o deputado Juan Carlos Alderete, da governamental Frente de Todos.
Afinal, a Argentina realmente vai aprovar o projeto que legaliza o aborto?
O Senado será onde o projeto encontrará mais barreiras. Isso porque o senado argentina é historicamente mais conservador. Diante disso, a perspectiva, segundo a CNN, é que o projeto seja rejeitado.
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