Sean Clark tinha apenas 4 semanas quando foi encontrada morta em seu berço na casa de seu pai, na Inglaterra, em janeiro de 2018. De acordo com informações obtidas pelo tribunal, a bebê havia sido agredida pelo menos três vezes durante sua curta vida.
O tribunal que ainda está julgando o caso tenta entender quem cometeu o assassinado se foi o pai James Clark, 31, ou a mãe Helen Jeremy, 27.
A bebê sofreu graves ferimentos nas costelas na noite de 11 de janeiro e, em seguida, foi vítima de um ataque fatal três dias depois. Os promotores do caso, segundo o Metro UK, acreditam que as evidências apontam o pai como responsável.
“Em última análise, é o caso da Coroa que algo catastrófico ocorreu muito perto do momento em que Sean parou de respirar e seu coração parou de bater”, afirmou a promotora do caso Jane Osborne QC.
“A evidência também apoia a sugestão de que houve um segundo evento anterior que não foi fatal e ocorreu 48 horas antes de sua morte. Sabemos, pelas fraturas de costela, que houve pelo menos três ocasiões distintas em que essa criança foi ferida. Esses ferimentos só poderiam ter sido infligidos, diz a promotoria, por um ou ambos os réus”, revelou.
A criança morava com a mãe na casa dos pais dela em Kingswood, Bristol, enquanto Clark morava com sua mãe em Warmley, South Gloucestershire. Nos fins de semana, a criança ficava na casa ou do pai ou da mãe.
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A promotora ainda relatou que as “informações dadas à polícia, parece que James Clark e Helen Jeremy passaram a maior parte do tempo, da noite de quinta-feira até a manhã de domingo, no quarto de James Clark jogando no PlayStation ou assistindo a DVDs ou filmes”.
Ela ainda relata que Jeremy usou seu telefone para pesquisar no Google sobre bebês tossindo sangue, o que a promotoria alega ser o «primeiro sinal de que algo estava errado».
O pai ainda enviou mensagem para sua mãe indicando preocupação com o bem-estar do filho.
“Quando o corpo de Sean Clark foi examinado mais tarde, descobriu-se que ele sofreu 71 fraturas nas costelas durante o curso de sua curta vida. Essas fraturas não foram todas infligidas na mesma ocasião, mas em pelo menos três ocasiões diferentes”, disse a promotora.
“Ela também tinha ferimentos que eram consistentes e altamente sugestivos de ele ter sido sacudido vigorosamente pouco antes de sua morte e em pelo menos uma outra ocasião. A combinação desses dois ferimentos substanciais foram listados como as causas de sua morte”. O julgamento continua e tanto o pai quanto a mãe da criança negam as acusações.
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