Frances Haugen, de 37 anos e ex-executiva do Facebook, deixou o emprego e maio e vazou informações internas para o Wall Street Journal, que fez uma série de matérias publicando o conteúdo.
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Ela também enviou os documentos para o Congresso dos Estados Unidos e entrou com um pedido de proteção aos denunciantes na Securities and Exchange Commission.
Na última terça-feira (6) Frances foi até o Congresso testemunhar sobre suas acusações e fez algumas revelações.
De acordo com ela, o Facebook sabe que o Instagram prejudica as adolescentes, mas minimiza sua preocupação.
Os documentos obtidos pelo Jounal revelam que a plataforma vem conduzindo estudos sobre o impacto na saúde mental dos jovens.
“Acredito que os produtos do Facebook prejudicam as crianças, alimentam a divisão e enfraquecem nossa democracia”, enfatizou. “O Congresso precisa agir. Esta crise não se resolverá sem a sua ajuda”, disse Haugen.
Ela ainda revelou que o Facebook guarda informações relevantes sobre os usuários. “A empresa retém intencionalmente informações vitais de usuários, do governo dos Estados Unidos e de governos em todo o mundo”, afirma o comunicado de Haugen. “A gravidade desta crise exige que saiamos de nossas estruturas regulatórias anteriores.”
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