Uma menina de apenas 11 anos foi abusada sexualmente durante meses pelo pai do atual companheiro da mãe. Os familiares descobriram que ela estava grávida, pois a jovem afirmou que sentia movimentos estranhos em sua barriga.
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A tia da menina, após descobrir a gravidez, denunciou o suposto agressor. Além disso, ela também solicitou a interrupção da gravidez. O caso teve repercussão nacional e gerou embates com a Igreja Católica e grupos pró-vida.
A menina e a mãe chegaram a desistir do aborto após a pressão gerada na impressa. A jovem recebeu alta do hospital e foi levada para um centro de acolhimento da Igreja que afirmou que cuidaria do recém-nascido e da menina.
Em seguida, a defensoria garantiu atendimento técnico para a menina. “Podemos apontar que a equipe técnico-científica multidisciplinar assumiu a proteção do menor. Na tarde de sábado, a menina estava bem de saúde. Psicologicamente ela ainda deve ser acompanhada”, afirmou a defensora pública Nádia Cruz.
Após diversos embates, a Defensoria Pública da Bolívia anunciou na semana passada que a menina foi autorizada a interromper a gravidez e que já tinha realizado o procedimento. O suposto agressor foi preso e está em segurança máxima.
“A menor assumiu uma definição, junto com a sua mãe, no âmbito do resguardo de seu direito à vida e seu direito à integridade”, declarou a defensora pública em entrevista coletiva sobre o caso.
“A menor tem direito à confidencialidade, tem direito de continuar com sua vida, depois de toda invasão da Igreja e da permissividade das instituições públicas”, completou.
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