O brasileiro não tem um minuto de paz, não é mesmo? Além da alta da Selic, os juros ao consumidor no sistema financeiro voltaram a subir desde novembro. Segundo o Banco Central, a taxa paga por pessoas físicas aumentou para 28,2% no mês, o que antes era 27,2%. O crédito aumentou, a taxa de cheque especial também, e os juros chegaram no seu maior nível, impactando o consumidor. Fora a taxa de juros rotativos do cartão de crédito, que subiu para 346,1% ao ano.
Para as pessoas físicas e jurídicas, a taxa média de juros bancários atingiu seu maior patamar desde 2019, indo para 34,1%, além da Selic que foi para 9,25%. Tudo isso graças à inflação que estamos vivendo e que cresce a cada dia que passa.
O empréstimo consignado, que é uma solução para quem busca alternativas, fica em 18,4%, o maior desde março de 2022, e para quem é do setor privado, o aumento nas taxas foi de 32,4% para 32,9% ao ano.
Muitos culpam a pandemia, mostrando que o impacto dela sobre a condição financeira aumento o endividamento de 64% dos brasileiros, tendo o cartão de crédito como a principal dívida de 53% deles. O volume total das dívidas no Brasil cresceu 3,37% em relação a setembro, atingindo R$ 253,65 bilhões. Por muitos não poderem trabalhar no período de pandemia, acabaram desorganizando as finanças e agora correm atrás de alternativas para suprir os pagamentos.
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