Um grupo de mulheres está determinado a derrubar os padrões de beleza impostos no século passado, onde a norma é parecer “perfeita”.
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As redes sociais tornaram-se o canal pelo qual muitas mulheres expressam seu apoio ao uso de pelos corporais para quebrar os estereótipos impostos pela sociedade.
Algumas das influenciadoras que se mostram sem medo são: Joanna Kenny, Sonia Cytrowska, Jessica Esposito, que buscam divulgar seus relatos e não têm vergonha de exibir os pelos naturalmente, seja nas axilas, na barba ou nas pernas.
O advento do gênero não binário e do movimento “positivo para o corpo” deu um impulso à nova onda de pêlos corporais. Um movimento que sem dúvida causou polêmica.
No entanto, cada vez mais mulheres estão exibindo seus pelos naturais e usando as hashtags #hairywoman e #beardedwoman para seguir a tendência, falar abertamente e incentivar outras pessoas a não se envergonharem.
“Hoje, a maioria das mulheres sente que precisa se barbear. Como se eles não tivessem outra escolha. Há algo profundamente tenso nisso, embora as percepções estejam mudando lentamente “, disse ele.
- Heather Widdows, Professora de Ética Global na Universidade de Birmingham do Reino Unido
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Foi em 1915 que apareceu a primeira campanha publicitária da revista Harper’s Bazaar promovendo a depilação feminina e, no mesmo ano, a Gillette lançou o primeiro aparelho de barbear comercializado especificamente para mulheres.
“Uma bela adição à mesa do banheiro de Milady e que resolve um problema pessoal embaraçoso”, dizia o anúncio.
- Campanha publicitária Gillette
No século 20, isso se tornou um mandato de beleza, mas agora atrizes, modelos e influenciadores se juntaram para rejeitar essa tendência que prevaleceu ao longo dos anos.
Contéudo publicado pela nossa parceira Nueva Mujer e traduzido do espanhol por Nathalia Marques.
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