As pesquisa “Panorama atualizado da gravidez não planejada no Brasil”, divulgada no final de dezembro pela Bayer, em parceria com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, a Febrasgo, e conduzida pelo IPEC (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), revelou que 62% das cerca de mil mulheres das classes A, B e C que foram entrevistas, já tiveram pelo menos uma gravidez não planejada, o que também é bem acima da média mundial, que é de 40%.
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Os dados apontaram, ainda, que 48% das mulheres que tiveram alguma gravidez não planejada engravidaram pela primeira vez entre os 19 a 25 anos de idade e revelam ainda um baixo índice de acesso ao planejamento familiar e a educação sexual por parte dessas jovens.
“A gente sabe que essa menina mais jovem, mais vulnerável e com menor condição socioeconômica, no momento em que ela gestar, tem uma maior probabilidade de sair da escola, de ter empregos inferiores e isso tudo leva a uma bola de neve e isso leva a ela continuar naquela condição socioeconômica inferior”, afirmou ao Estadão, a médica Maria Celeste Osório Wender, ginecologista, professora titular do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Diretora de Defesa e Valorização Profissional da FEBRASGO.
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