Déia Freitas não imaginava a dimensão que teria uma vaga, no seu podcast “Não Inviabilize”, específica para mulher negra, indígena ou trans. Ela divulgou a vaga nas redes sociais e, em menos de 24 horas, recebeu uma enxurrada de ataques de pessoas brancas e perdeu o acesso ao seu e-mail.
“Está surreal. Achei que seria tranquilo anunciar. Quis fazer [o anúncio] meio no molde de um edital, com todas as informações detalhadas”, disse à Folha. Na última terça-feira, o nome do podcast ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter e gerou bastante polêmica.
Antes de perder o acesso ao e-mail, Déia recebeu cerca de 60 currículos, entre eles o de pessoas brancas que, mesmo com o aviso que a contratação era para minorias, enviaram o currículo.
Déia explicou a à Folha que a ideia de vaga era ser uma política afirmativa. “A gente está num cenário de muita gente sem emprego. Não achei justo dar essa esperança. A pessoa vai fazer um currículo, escrever uma redação. Achei melhor já direcionar para quem eu realmente queria”, explicou.
“Os brancos liberais que pregam a opinião e liberdade de cada um poder contratar quem ela quiser para a própria empresa... Eu não entendo essses cidadãos de bem”, escreveu um internauta.
“É hilário ver os Minions que defendem que empresa privada contrata quem quiser, nós padrões que quiser, chorando pq uma empresa PRIVADA está especificando perfil de contratação que não é de brancos”, comentou outro.
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