Candie Frazier, funcionária da Telus Internacional, empresa terceirizada, entrou com um processo contra a rede social Tiktok alegando que exposta a vídeos perturbadores enquanto atuava como moderadora de conteúdo.
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A funcionária trabalhava revisando os conteúdos denunciados pelos usuários e afirma que sofreu transtorno de estresse pós-traumático. O processo foi aberto por Candie em dezembro e seu objetivo é que o caso se torne uma ação coletiva.
Steve Williams, advogado de Frazier, disse que ela foi exposta a conteúdos que incluem abuso sexual infantil, estupro, suicídio, assassinato, entre outros. Ele também ressaltou que o TikTok não informou que a tarefa pode ter um impacto na saúde mental dos colaboradores.
A Telus Internacional, empresa que atua na terceirização dos funcionários, não foi processada e afirmou à “NBC News” que tem um programa de “resiliência e saúde mental” para apoiar funcionários e que Frazier nunca usou canais internos para se manifestar.
Com o processo, a funcionária exige que os turnos dos moderadores sejam limitados em até quatro horas (atualmente, são de 12 horas) – e mudanças para tornar vídeos menos perturbadores aos moderadores.
Em nota, o TikTok afirmou ao G1 que se esforça para promover “um ambiente de trabalho de cuidado para nossos funcionários e terceirizados”.
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