Agente do FBI aponta suspeito de trair Anne Frank e sua família durante a Segunda Guerra Mundial

Há quase oito décadas, o mistério sobre quem teria traído Anne Frank pode ser resolvido. Anne e sua família eram judeus que, durante a Segunda Guerra Mundial, ficaram escondidos em uma casa em Amsterdã para não serem encontrados pelos nazistas.

A história da família ficou imortalizada no livro “O Diário de Anne Frank”, escrito pela garota durante os dois anos escondida. Ocorre que após dois anos trancafiados em casa, Anne e sua família foram encontrados pelos nazistas, levados a campos de concentrações e mortos.

A teoria de que alguém teria denunciado a família agora ganha ainda mais força, pois o agente aposentado do FBI Vincent Pankoke iniciou uma investigação sobre o caso e encontrou supostas provas de que Arnold van den Bergh poderia ter revelado o esconderijo de Anne Frank em Amsterdã para salvar sua própria família.

As acusações contra Van den Bergh, que morreu de câncer em 1950, são baseadas em carta anônima enviada ao pai de Anne, Otto Frank, após a Segunda Guerra Mundial. No entanto, o Museu Anne Frank afirmou que investigação do agente é uma “hipótese fascinante”, mas alertou que são necessárias mais investigações.

A investigação do agente do FBI resultou na obra “A Traição de Anne Frank” da autora canadense Rosemary Sullivan , que será apresentado ao público nesta terça-feira (18).

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