Tina Lynn Tolmon-Young sabia que iria para casa com o homem que se tornaria pai do seu filho, quando teve um encontro com ele em um bar, na cidade de Liverpool, na Inglaterra.
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No entanto, de acordo com informações do site The Mirror, Tina, hoje com 43 anos, não tinha a pretensão de construir um relacionamento com o rapaz ou qualquer plano de incluí-lo na criação da criança. O que ela buscava era um doador de esperma - ainda que involuntário, para realizar seu sonho de se tornar mãe.
Em entrevista ao site, Tina disse que se sentiu como se tivesse ganhado na loteria quando seu teste de gravidez deu positivo, três semanas depois e é categórica ao dizer que não se arrende de ter usado deliberadamente seu ‘date’ para obter o esperma.
“Quando eu fiz o teste de gravidez eu fiquei tipo, ‘Uau…’. O pai do meu filho não consentiu em estar nessa posição – mas ele escolheu fazer sexo desprotegido”, declarou Tina. “Não me sinto mal por isso, não tenho vergonha de nada sobre mim. Certamente não tenho vergonha de como consegui meu filho. Acho que um caso de uma noite diz muito sobre o quanto eu o queria”, completa.
O homem que a conheceu para um encontro naquela noite, seis anos atrás, era amigo de um amigo no Facebook. Assim que ela soube que estava grávida, ela cortou todo o contato – só contando depois que o filho Eric nasceu.
Tina se descreve como assexual – que é uma pessoa que não sente atração sexual ou anseia por um relacionamento sexual. Mas isso não diminuiu seu desejo de ser mãe.
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“Passei um ano com o coração partido antes de engravidar por pensar que meu ‘tempo já havia acabado’. Eu estava em um lugar muito estranho na minha vida – eu estava em um relacionamento, mas não era um relacionamento. Eu estava pensando, ‘eu nunca vou ter filhos’. Eu vou ficar nessa coisa sem sexo para sempre. Só não estou interessado em sexo e relacionamentos. Então pensei em dar uma última chance ao destino e sair naquela noite para ver o que aconteceria” explicou Tina ao The Mirror.
“Eu nunca pedi um centavo dele, fico feliz em fazer isso sozinha. Tenho muitas amigas mães solteiras e todas nos apoiamos”, continua a mãe sobre suas escolhas.
Outros meios
Mas, por quê, em uma época em que tantas crianças procuram lares adotivos e doadores de esperma estão disponíveis gratuitamente, Tina decidiu atrair o pai de Eric para engravidá-la?
A mãe diz que chegou a se inscrever para um doador de esperma, mas achou o processo todo muito difícil.
“Há muitas tentativas e muitas falhas. Comecei a conversar com alguns caras sobre entrar em uma parceria de doadores de esperma – mas sabia que seria absolutamente esmagador. Parecia que eu estava sendo aproveitadora – que eles me usariam para sexo e eu os usaria para uma criança.”
Tina também acreditava que não seria elegível para adoção como mãe solteira com histórico de depressão.
“Se eu fosse para adoção, eu me preocupava em colocar todas as minhas esperanças nisso e acabar não dando certo”, comentou.
Tina declarou ainda que “não é problema dela” se as pessoas escolherem julgá-la pela maneira como ela concebeu Eric.
Ela pretende ser aberta com o filho quando chegar a hora de contar a ele sobre as circunstâncias que cercam sua concepção. Ela acrescenta: “As pessoas vão dizer: ‘Eu não posso acreditar que você está falando sobre isso, como seu filho se sentirá?’. Mas ele sabe que é a coisa mais importante da minha vida, ele sabe o quanto eu o queria e que é o centro do meu mundo”, finaliza.
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