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Brasileiras que contrataram barriga de aluguel na Ucrânia se preocupam com futuro dos bebês

Com a guerra, essas mães não conseguem viajar para o país para trazer os recém-nascidos para o Brasil

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O sonho de ser mãe é algo que faz parte da vida de muitas mulheres, mas muitas não conseguem ou não podem gestar seus próprios bebês, o que acaba levando muitas delas a recorrer à prática da barriga de aluguel.

Aqui no Brasil, onde o método, que começa com a fertilização em laboratório usando óvulos da mulher e espermatozoides do marido, só é permitido se a mulher que for receber o embrião e gestar o bebê pertencer à família de um dos pais até o quarto grau de parentesco. E é proibido pagar a gestante.

Diferente da Ucrânia e de outros países europeus, onde a contratação de uma barriga de aluguel é permitida por lei, o que leva muitas mulheres em busca do sonho da maternidade, a recorrer à empresas especializadas no assunto no país.

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No entanto, com o início do conflito entre Rússia e Ucrânia no mês passado, as viagens para a região tem se tornado cada vez mais difíceis e mulheres brasileiras que contrataram serviços de clínicas de barrigas de aluguel na Ucrânia vivem um drama por aqui.

Não se sabe exatamente quantas brasileiras estão com filhos em barrigas de aluguel na Ucrânia hoje. Mas as clínicas de lá também estão bastante procuradas por mulheres do mundo todo. Com os ataques, ficou praticamente impossível viajar para o país, acompanhar o nascimento dos bebês e trazê-los para casa.

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Em entrevista veiculada no Fantástico, na noite deste último domingo, 6, Priscila, uma das mulheres que vive o drama, explicou que acompanha do Brasil, por imagens de ultrassom, o desenvolvimento de seu bebê, que vai nascer dentro de três semanas. Ela contou que tem esperança que a guerra acabe até lá.

“A gente tem muita fé que isso vai acontecer e que dia 25 a gente vai conseguir sair do Brasil rumo a Kiev ou qualquer país vizinho. A gente já passou por muito sofrimento esse período todo lidando com a infertilidade. A gente vai conseguir realizar esse sonho. É um pedacinho da gente que está lá do outro lado do mundo. Está tudo aqui pronto, a família toda esperando por ele. É um menino, João Levi”, diz Priscila, ao programa dominical.

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